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O Hypercluster da Economia do Mar.

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pertencen<strong>do</strong> 49% dessas escalas ao Sotavento Algarvio. Importa referir que um turista náutico despende<br />

muito mais que um turista médio e que ca<strong>da</strong> embarcação transporta em média de 2 a 6 pessoas.<br />

Prevê-se que a frota estrangeira visitante, constituí<strong>da</strong> por embarcações de comprimentos superiores a 6<br />

metros (a frota que passa ao largo <strong>da</strong> nossa costa é de cerca de 12.000 embarcações de recreio, por ano),<br />

procure fun<strong>da</strong>mentalmente as instalações portuárias que ofereçam postos de amarração com passadiços<br />

flutuantes e condições considera<strong>da</strong>s aceitáveis pelo iatismo internacional, nomea<strong>da</strong>mente em termos de<br />

segurança e de quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s serviços presta<strong>do</strong>s às embarcações e às tripulações. São também crescentes<br />

a procura de locais de hibernação mais próximos <strong>do</strong>s destinos de Verão e a procura de locais de acostagem<br />

para mega-iates, <strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s de serviços de alta quali<strong>da</strong>de nas proximi<strong>da</strong>des como SPA’s, talassoterapias,<br />

hotéis de luxo, bons restaurantes, comércio (desde equipamento e material náutico, a mantimentos, ao<br />

aluguer de automóvel até às lojas de pequenas lembranças) e diversões;<br />

A frota estrangeira residente (estadias superiores a 90 dias), poderá também vir a aumentar o peso relativo<br />

de 10% <strong>do</strong> total <strong>da</strong> frota estrangeira que utiliza os nossos portos, em virtude de nos demais países <strong>da</strong><br />

Europa se assistir a um estrangulamento <strong>da</strong> oferta, ao nível <strong>da</strong> falta de postos de amarração (a legislação de<br />

alguns países impede a compra de um barco sem o adquirente comprovar que tem um posto de amarração).<br />

As infra-estruturas de abrigo utiliza<strong>da</strong>s para a prática de recreio náutico dividem-se em:<br />

Portos de Recreio ou <strong>Mar</strong>inas, que se caracterizam por possuírem planos de água abriga<strong>do</strong>s, com<br />

to<strong>da</strong>s as condições necessárias à pernoita, manutenção, reparação <strong>da</strong>s embarcações, e<br />

enquadra<strong>da</strong>s, no caso <strong>da</strong>s <strong>Mar</strong>inas, num complexo hoteleiro que lhe confere maior rentabili<strong>da</strong>de;<br />

Doca de Recreio, área no interior dum porto, com condições no plano de água e serviços médios de<br />

apoio em terra;<br />

Núcleo, zona delimita<strong>da</strong> no interior de um porto com outras funções, possuin<strong>do</strong> dispositivos de<br />

estacionamento de embarcações; e<br />

Fundea<strong>do</strong>uro, área abriga<strong>da</strong>, delimita<strong>da</strong> por bóias de amarração e oferecen<strong>do</strong> serviços mínimos de<br />

apoio.<br />

Relativamente à oferta de postos de acostagem em <strong>Mar</strong>inas, Portos e Docas de Recreio, existiam em<br />

Portugal, em 2004 (IPTM), cerca de 36 instalações portuárias de recreio que dispõem de passadiços<br />

flutuantes, sen<strong>do</strong> de constatar o reduzi<strong>do</strong> número de instalações <strong>do</strong> tipo <strong>Mar</strong>ina (Porto de Recreio) quan<strong>do</strong><br />

compara<strong>do</strong> com o significativo número de instalações, menos qualifica<strong>da</strong>s, como são os casos <strong>da</strong>s Docas,<br />

Núcleos de Recreio e Fundea<strong>do</strong>uros. Estas instalações totalizavam cerca de 8.600 postos de amarração.<br />

Nesse levantamento previa-se a construção de mais uma dezena de instalações portuárias, <strong>da</strong>s quais<br />

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O <strong>Hypercluster</strong> <strong>da</strong> <strong>Economia</strong> <strong>do</strong> <strong>Mar</strong><br />

Relatório Final | 17.Fevereiro.2009

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