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O Hypercluster da Economia do Mar.

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Merece ain<strong>da</strong> referência que, nas trocas com a Europa, as importações por transporte marítimo representam<br />

apenas 42% (16% em valor), valor que decresce se considerarmos os (25) países <strong>da</strong> União Europeia (35% /<br />

13%), e as exportações 32% (16% em valor), sen<strong>do</strong> quase to<strong>da</strong>s para países <strong>da</strong> União Europeia (31% /<br />

15,5%).<br />

É também pelos portos nacionais que passa a quase totali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s merca<strong>do</strong>rias de abastecimento <strong>da</strong>s<br />

Regiões Autónomas <strong>do</strong>s Açores e <strong>da</strong> Madeira, totalizan<strong>do</strong> um movimento anual de cerca de 4,1 milhões de<br />

tonela<strong>da</strong>s.<br />

Na área <strong>do</strong> turismo de cruzeiro, os portos nacionais foram escala<strong>do</strong>s por quase 700 mil turistas que se<br />

deslocam em navios de cruzeiro, estan<strong>do</strong> Lisboa e o Funchal entre as ci<strong>da</strong>des atlânticas <strong>da</strong> Europa mais<br />

visita<strong>da</strong>s por esta categoria de turistas. É de referir que destes visitantes, apenas 8% correspondem a<br />

embarques/desembarques nos portos portugueses, sen<strong>do</strong> esta categoria a que mais-valias traz para os<br />

portos e país.<br />

Se entre 1970 e 1990, foi notório o crescimento <strong>da</strong> movimentação de merca<strong>do</strong>rias nos portos portugueses -<br />

passou de menos de 17 milhões de tonela<strong>da</strong>s em 1970, para 57 milhões em 1990 -, desde então o<br />

crescimento tem-se manti<strong>do</strong> praticamente nulo, não acompanhan<strong>do</strong> o crescimento económico.<br />

Apesar de o número de navios ter vin<strong>do</strong> a diminuir, nota-se um ligeiro crescimento no volume de<br />

merca<strong>do</strong>rias movimenta<strong>da</strong>s, o que se explica, essencialmente, pelo aumento <strong>da</strong> dimensão média <strong>do</strong>s navios<br />

que frequentam os nossos portos.<br />

O <strong>Hypercluster</strong> <strong>da</strong> <strong>Economia</strong> <strong>do</strong> <strong>Mar</strong><br />

Relatório Final | 17.Fevereiro.2009<br />

Movimentação global nos Portos Nacionais<br />

Anos 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2004 2005 2006<br />

Nº de navios 16.314 14.247 14.43 12.53 14.190 14.156 12.240 11.808<br />

Tonelagem de<br />

carga (10 3 ton)<br />

16.490,2 20.598,7 38.440,3 37.743,9 57.609,7 60.897,7 54.799,6 59.623,9<br />

Contentores (nº) - 75.289 140.862 209.496 313.402 335.358 533.148 685.519<br />

14.092<br />

(12.029)<br />

65.300,7<br />

(63.043,9)<br />

791.462<br />

(703.554)<br />

13.268<br />

(12.065)<br />

66.534<br />

(64.271)<br />

Cruzeiros, escalas - - - - - 412 457 667 661 668<br />

Passageiros - - - - - 235.560 361.704 587.598 638.487 676.206<br />

Notas:<br />

* 2000 – não inclui Açores e Madeira para o tráfego de merca<strong>do</strong>rias; nos cruzeiros apenas inclui os valores de Lisboa e Madeira; 2004 – não inclui Açores, em 2005 e 2006 os valores<br />

“sem Açores” estão entre parêntesis.<br />

* A quebra regista<strong>da</strong> entre 1995 e 2000 explica-se pela desactivação <strong>do</strong>s terminais de produtos petrolíferos no porto de Lisboa, substituí<strong>do</strong>s pelo pipeline Sines – Aveiras (os três<br />

milhões de tonela<strong>da</strong>s transporta<strong>do</strong>s pelo pipeline, representam uma redução de cerca de 6 milhões de tonela<strong>da</strong>s: 3 milhões carrega<strong>da</strong>s em Sines e 3 milhões descarrega<strong>da</strong>s em<br />

Lisboa).<br />

Fonte: INE, IPTM, APL, APRAM<br />

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