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O Hypercluster da Economia do Mar.

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sector <strong>da</strong> navegação de recreio ao nível mundial como devi<strong>do</strong> à natural atracção <strong>do</strong>s portugueses pelo mar<br />

e às condições geográficas e históricas favoráveis que têm aumenta<strong>do</strong> a procura de embarcações de recreio<br />

resultan<strong>do</strong> no aumento <strong>da</strong> frota residente <strong>do</strong> país. Como efeito sinergético, têm-se instala<strong>do</strong> em Portugal<br />

empresas <strong>do</strong> sector, com representações estrangeiras, que aumentam o leque de possibili<strong>da</strong>des de escolha<br />

de embarcações e serviços.<br />

O levantamento efectua<strong>do</strong> em 1994, <strong>da</strong> totali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> frota nacional de recreio náutico regista<strong>da</strong> nas<br />

Capitanias e Delegações <strong>Mar</strong>ítimas <strong>do</strong> Continente era de cerca de 44 mil embarcações, com forte<br />

concentração na sub-região <strong>do</strong> Tejo e na sub-região <strong>do</strong> Sotavento Algarvio. Este levantamento identificava<br />

apenas 341 embarcações, como frota residente estrangeira, localiza<strong>da</strong>s sobretu<strong>do</strong> no Sotavento Algarvio, o<br />

que se podia relacionar com a utilização <strong>da</strong> <strong>Mar</strong>ina de Vilamoura (na altura a única infra-estrutura <strong>do</strong> género)<br />

e quanto à distribuição <strong>da</strong> frota nacional por comprimentos, o peso <strong>da</strong>s embarcações com comprimento<br />

superior a 6 metros era <strong>da</strong> ordem de 8,5%.<br />

Os registos mais recentes, de 2004, 9 incluem pouco mais de 47 mil embarcações, o que revela um<br />

crescimento inferior a 10%, em 10 anos. Note-se que, no entanto, “o merca<strong>do</strong> náutico em Portugal está em<br />

expansão, sen<strong>do</strong> o barco ca<strong>da</strong> vez mais a terceira opção de compra, a seguir ao carro e à casa, e quem tem<br />

um barco pequeno, tem sempre tendência a comprar um grande.” 10<br />

As infra-estruturas previstas e as entretanto construí<strong>da</strong>s, prepara<strong>da</strong>s para acolher embarcações de maior<br />

porte, poderão permitir que, num efeito sinergético, o nosso merca<strong>do</strong> interno acompanhe a tendência<br />

internacional de aumento <strong>da</strong> dimensão <strong>da</strong>s embarcações. Obviamente que esse crescimento terá que ter<br />

associa<strong>da</strong> a melhoria <strong>da</strong> segurança e <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s serviços coloca<strong>do</strong>s à disposição <strong>da</strong>s tripulações e<br />

embarcações.<br />

Para além disso existe uma importante potencial frota estrangeira em rotas de passagem (nomea<strong>da</strong>mente a<br />

rota Europa <strong>do</strong> Norte – Mediterrâneo). Entre 1994 e 1999, o valor médio anual de escalas na costa<br />

continental foi de 3 410, consideran<strong>do</strong>-se como escalas de passagem as que têm durações inferiores a 90<br />

dias (90% <strong>do</strong> total).<br />

A duração média que se verificou nas escalas de passagem <strong>da</strong> frota visitante estrangeira, constituí<strong>da</strong><br />

essencialmente por embarcações com comprimentos superiores a 6 metros foi de cerca de 10 dias,<br />

9 Instituto <strong>do</strong>s Portos e Transporte <strong>Mar</strong>ítimo (IPTM)<br />

10 Saer, Reinventan<strong>do</strong> o Turismo em Portugal. Estratégia de Desenvolvimento Turístico Português no 1º Quartel <strong>do</strong> Século XXI,<br />

Confederação <strong>do</strong> Turismo Português, Lisboa, 2005, p. 615<br />

O <strong>Hypercluster</strong> <strong>da</strong> <strong>Economia</strong> <strong>do</strong> <strong>Mar</strong><br />

Relatório Final | 17.Fevereiro.2009<br />

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