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O Hypercluster da Economia do Mar.

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Factores de dimensão e procura<br />

Segun<strong>do</strong> a Douglas-Westwood a nível mundial os gastos, em 2005, em activi<strong>da</strong>des de “Security & Control”,<br />

defeni<strong>da</strong>s como as activi<strong>da</strong>des requeri<strong>da</strong>s pelas autori<strong>da</strong>des nacionais e internacionais para resposta às<br />

ameaças de pirataria e terrorismo e aos navios, contentores e portos, ron<strong>da</strong>ram os 877 mil milhões de euros<br />

(ver gráfico abaixo), sen<strong>do</strong> a Europa ocidental responsável por cerca de 42% destes gastos (358 mil milhões<br />

de euros), seguin<strong>do</strong>-se a Ásia com cerca de 33% e a América <strong>do</strong> Norte com 15%.<br />

O <strong>Hypercluster</strong> <strong>da</strong> <strong>Economia</strong> <strong>do</strong> <strong>Mar</strong><br />

Relatório Final | 17.Fevereiro.2009<br />

“Security & Control – World <strong>Mar</strong>ket”<br />

Fonte: Douglas Westwood, World <strong>Mar</strong>ine <strong>Mar</strong>kets, <strong>Mar</strong>ço de 2005<br />

Os factores de dimensão e procura em Portugal são apresenta<strong>do</strong>s mais à frente, quan<strong>do</strong> <strong>da</strong> análise <strong>da</strong><br />

situação em Portugal.<br />

Entre o vasto conjunto de consequências trazi<strong>da</strong>s pelo fim <strong>da</strong> Guerra Fria encontramos o movimento de<br />

atribuição às marinhas militares de missões relaciona<strong>da</strong>s com a segurança próxima, em adição às de<br />

defesa. Em 2001, o 11 de Setembro veio demonstrar, com mais clareza, que não pode haver separação<br />

entre segurança interna e externa, o que mais fez acentuar aquele movimento. Em Portugal, existe a<br />

tradição, com experiência já de vários séculos, de atribuir à sua <strong>Mar</strong>inha de Guerra missões de serviço<br />

público de tempo de paz. Por isso, e por muitas outras razões funcionais e económicas, não faria senti<strong>do</strong><br />

alterar esta orientação, mas, infelizmente, nos últimos tempos, parece existir alguma desorientação<br />

traduzi<strong>da</strong> na proliferação de enti<strong>da</strong>des com competências formais, que nem sempre materiais, na segurança<br />

<strong>do</strong> espaço marítimo.<br />

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