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O Hypercluster da Economia do Mar.

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Os arma<strong>do</strong>res têm vin<strong>do</strong> a utilizar, nas suas redes, navios ca<strong>da</strong> vez maiores para obter economias de<br />

escala, nomea<strong>da</strong>mente nas rotas com a maior densi<strong>da</strong>de de comércio e tráfego. Mas esta solução não é<br />

simples. Com efeito, a exploração destas economias só se verifica quan<strong>do</strong> a utilização <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong>de é<br />

máxima. Ora nem sempre os grandes navios conseguem encher, o que leva os arma<strong>do</strong>res a procurarem<br />

encher os navios com carga adicional, mesmo que para tal tenham de praticar fretes mais baixos, o que<br />

acaba por se traduzir em ganhos líqui<strong>do</strong>s inferiores aos que se pretendia com a redução <strong>do</strong>s custos. Para<br />

encher os navios vocaciona<strong>do</strong>s para circulação nas rotas de maior tráfego acaba por ser necessário incluir<br />

contentores destina<strong>do</strong>s a destinos finais afasta<strong>do</strong>s <strong>da</strong> rota principal o que se traduz em maiores tempos de<br />

trânsito entre origem e destino.<br />

A busca de uma cobertura o mais global possível – deseja<strong>da</strong> pelos utiliza<strong>do</strong>res <strong>do</strong>s serviços <strong>da</strong>s linhas – é<br />

um <strong>do</strong>s objectivos que o desenho <strong>da</strong>s redes <strong>do</strong>s opera<strong>do</strong>res procura resolver. Mas são distintas as soluções<br />

a que chegam. Assim:<br />

existe um número muito restrito de grandes opera<strong>do</strong>res que individualmente dispõe de uma cobertura<br />

realmente global, quer nas rotas Este/Oeste quer em rotas secundárias – tal é o caso <strong>da</strong> Maersk<br />

Sealand, <strong>da</strong> MSC, <strong>da</strong> CMA-CGM ou <strong>da</strong> P&O Nedlloyd (quan<strong>do</strong> esta era independente). Mas<br />

enquanto a Maersk criou uma rede global claramente balancea<strong>da</strong>, outras construíram redes de hubs<br />

específicos (sen<strong>do</strong> que muitos deles não se encontram entre os maiores portos <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>) e dispõe<br />

de um serviço mais selectivo de merca<strong>do</strong>s secundários tais como a África, as Caraíbas ou o<br />

Mediterrâneo Oriental o que, para permitir altas frequências, exige grandes investimentos em navios;<br />

existem outros opera<strong>do</strong>res de linhas regulares que têm uma base mais regional, oferecen<strong>do</strong> os seus<br />

serviços num número limita<strong>do</strong> de rotas; tal é ain<strong>da</strong> hoje o caso <strong>da</strong> maioria <strong>do</strong>s opera<strong>do</strong>res asiáticos –<br />

176<br />

Fonte: OOCL<br />

O <strong>Hypercluster</strong> <strong>da</strong> <strong>Economia</strong> <strong>do</strong> <strong>Mar</strong><br />

Relatório Final | 17.Fevereiro.2009<br />

Exemplo de três serviços pendulares articula<strong>do</strong>s

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