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O Hypercluster da Economia do Mar.

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no caso de Portugal as frequências dependem <strong>da</strong> carga que for transferi<strong>da</strong> em portos portugueses<br />

com destino para a Europa;<br />

5. A procura de maior segurança energética por parte <strong>da</strong> União Europeia, nomea<strong>da</strong>mente no<br />

abastecimento de gás natural, pode levar a uma maior aposta no LNG com terminais de<br />

desliquefacção na Península Ibérica;<br />

6. A crescente tendência para a integração vertical em que os grandes arma<strong>do</strong>res e opera<strong>do</strong>res<br />

intermo<strong>da</strong>is, procuran<strong>do</strong> controlar a globali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> cadeia logística, se têm vin<strong>do</strong> também a tornar<br />

concessionários de portos/terminais portuários.<br />

As dificul<strong>da</strong>des de mobilização interna <strong>do</strong>s capitais necessários para as activi<strong>da</strong>des intensivas e de risco <strong>do</strong><br />

shipping internacional, a fragili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> presença internacional <strong>do</strong>s arma<strong>do</strong>res nacionais, e a necessi<strong>da</strong>de de<br />

simplificação legislativa no senti<strong>do</strong> <strong>da</strong> clareza e ajustamento aos modelos europeus são fraquezas que<br />

afectam o sector em Portugal, e que se torna urgente rectificar para que as oportuni<strong>da</strong>des agora existentes,<br />

nomea<strong>da</strong>mente no quadro <strong>da</strong>s Orientações comunitárias sobre auxílios estatais aos transportes marítimos<br />

(2004/C 13/03), possam ser aproveita<strong>da</strong>s.<br />

4. Construção e Reparação Naval (D)<br />

Caracterização<br />

A título de definição a componente construção e reparação naval inclui activi<strong>da</strong>des relaciona<strong>da</strong>s com<br />

construção e manutenção de navios (desde os grandes navios para transporte de carga e passageiros e de<br />

pesca a embarcações mais pequenas para a náutica de recreio e marítimo-turísticas), de submarinos, de<br />

equipamentos marítimos <strong>do</strong> sector naval (como por exemplo, sistemas de propulsão e maquinaria, entre<br />

outros) e <strong>do</strong> sector <strong>do</strong> petróleo e gás, tais como, produção de plataformas, gasodutos, equipamentos de<br />

fun<strong>do</strong>s, etc..<br />

O arranque de empresas no sector <strong>da</strong> construção e <strong>da</strong> reparação naval é muito exigente em capital, na<br />

medi<strong>da</strong> em que o equipamento <strong>da</strong> base (<strong>do</strong>cas, guin<strong>da</strong>stes, instrumentos de metalurgia e formação de<br />

pessoal especializa<strong>do</strong>) para ganhar dimensão relevante capaz de ganhar a confiança de clientes implica um<br />

investimento inicial muito eleva<strong>do</strong>, sen<strong>do</strong> como tal classifica<strong>da</strong>s como empresas de capital intensivo. A<br />

continui<strong>da</strong>de <strong>da</strong> activi<strong>da</strong>de, porém, exige apenas investimentos de manutenção. Esta é, aliás, a razão que<br />

explica que as empresas que passam por perío<strong>do</strong>s de grandes dificul<strong>da</strong>des possam depois recuperar a<br />

O <strong>Hypercluster</strong> <strong>da</strong> <strong>Economia</strong> <strong>do</strong> <strong>Mar</strong><br />

Relatório Final | 17.Fevereiro.2009<br />

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