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O Hypercluster da Economia do Mar.

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Cruzeiros de Incentivos e de Promoção / Apresentação de Produtos – destina<strong>do</strong>s ao merca<strong>do</strong> <strong>da</strong>s<br />

empresas, com um crescimento significativo na Europa; e<br />

Cruzeiros “Charters” – realiza<strong>do</strong>s por opera<strong>do</strong>res turísticos generalistas que fretam os navios aos<br />

opera<strong>do</strong>res de cruzeiros para organizarem os seus próprios, normalmente fora <strong>da</strong> época alta e<br />

destina<strong>do</strong>s a cama<strong>da</strong>s sócio-económicas médias e médias-baixas e cuja estratégia é a <strong>da</strong><br />

verticalização <strong>da</strong> activi<strong>da</strong>de, sobretu<strong>do</strong> para destinos "resorts".<br />

Aos cruzeiros estão ain<strong>da</strong> associa<strong>do</strong>s três grandes grupos de produtos/serviços que são comercializa<strong>do</strong>s em<br />

terra:<br />

nos portos de parti<strong>da</strong>/chega<strong>da</strong>: um conjunto de serviços – “pre-cruise” e “post-cruise” – que<br />

correspondem a <strong>da</strong>r assistência, acompanhar e promover excursões para os cruzeiristas que<br />

vêm/vão (normalmente por via aérea) para regiões longínquas em relação à localização <strong>do</strong> porto,<br />

necessitan<strong>do</strong> de aí pernoitar uma noite pelo menos;<br />

nos portos de escala: pequenas excursões na ci<strong>da</strong>de <strong>do</strong> porto e, eventualmente, abrangen<strong>do</strong><br />

também a sua área envolvente; necessariamente muito pequenas porque, ca<strong>da</strong> vez mais, o número e<br />

diversificação <strong>da</strong>s activi<strong>da</strong>des no interior <strong>do</strong> navio é proporcional ao aumento <strong>da</strong> sua capaci<strong>da</strong>de,<br />

visan<strong>do</strong> “obrigar” o passageiro a consumir dentro e não fora <strong>do</strong> navio;<br />

vender ao cruzeirista um pacote completo de produtos/serviços que vai desde o cruzeiro a uma<br />

esta<strong>da</strong> em terra que pode envolver eventualmente diversas activi<strong>da</strong>des, o que implica a existência<br />

em terra de condições adequa<strong>da</strong>s (não só operacionais ao nível <strong>do</strong> porto, mas também <strong>do</strong> transporte<br />

em terra <strong>do</strong>s cruzeiristas e sobretu<strong>do</strong> de hotelaria e outros equipamentos e serviços turísticos de boa<br />

quali<strong>da</strong>de).<br />

Em Portugal, Lisboa e Funchal, com cerca de duas centenas e meia de navios em 2007 são os portos mais<br />

procura<strong>do</strong>s pelos navios de cruzeiro, segui<strong>do</strong>s a uma menor escala por Ponta Delga<strong>da</strong>, Leixões e Portimão,<br />

na casa <strong>da</strong> meia centena. Horta, Praia <strong>da</strong> Vitória, Setúbal e Porto Santo e a curto prazo Viana <strong>do</strong> Castelo,<br />

são também portos com potencial para receber e virem a ser procura<strong>do</strong>s por navios de cruzeiro<br />

responden<strong>do</strong> à crescente procura e oferta de viagens de cruzeiros e, sobretu<strong>do</strong>, à procura de novos destinos<br />

por parte <strong>do</strong>s opera<strong>do</strong>res, face à saturação já existente em alguns deles.<br />

O perfil de visita é essencialmente de escala, sen<strong>do</strong> o número de passageiros que embarcam/desembarcam<br />

apenas 6% <strong>do</strong> total de 700 mil passageiros que passaram pelos nossos portos. Esta é uma situação que<br />

importa alterar, <strong>da</strong><strong>do</strong> que os passageiros em escala são aqueles que menos consomem, <strong>da</strong><strong>do</strong> que as<br />

viagens são organiza<strong>da</strong>s de forma a levar os passageiros a consumir dentro e não fora <strong>do</strong> navio. Ou seja, é<br />

O <strong>Hypercluster</strong> <strong>da</strong> <strong>Economia</strong> <strong>do</strong> <strong>Mar</strong><br />

Relatório Final | 17.Fevereiro.2009<br />

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