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O Hypercluster da Economia do Mar.

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de carga entre 500 mil e 5 milhões de tonela<strong>da</strong>s, situam-se nesta categoria os portos de Figueira <strong>da</strong><br />

Foz e Viana <strong>do</strong> Castelo, Praia <strong>da</strong> Vitória e Horta, que se apresentam como portos comerciais com<br />

algumas valências complementares, poden<strong>do</strong> ser desenvolvi<strong>do</strong>s como portos de cabotagem e<br />

TMCD.<br />

Portos locais – existem ain<strong>da</strong> portos com funções claramente locais, sem capaci<strong>da</strong>de de inserção<br />

nas redes de transporte internacional, que deverão ser reorienta<strong>do</strong>s para activi<strong>da</strong>des onde possam<br />

desempenhar funções com efectivo valor e quali<strong>da</strong>de. Encontram-se nesta categoria os portos de<br />

Portimão e Faro, os portos <strong>do</strong> Douro e os restantes portos <strong>da</strong>s ilhas, estes últimos essencialmente<br />

com funções de abastecimento local e ou de portos de abrigo para a pesca, mas que poderão<br />

também incluir, pelo menos, funções de apoio à navegação de recreio.<br />

Os portos de Faro e Portimão, embora tenham ti<strong>do</strong> níveis de tráfego mais eleva<strong>do</strong>s no passa<strong>do</strong>, são<br />

hoje pequenos portos, com constrangimentos resultantes <strong>do</strong> seu hinterland ca<strong>da</strong> vez mais limita<strong>do</strong>,<br />

face à melhoria <strong>da</strong>s redes de transportes terrestres, associa<strong>da</strong> à existência na proximi<strong>da</strong>de (Sines e<br />

Huelva) de portos maiores e, no caso de Faro, situa<strong>do</strong> no interior <strong>da</strong> ria, às condições naturais.<br />

Assim, estes <strong>do</strong>is portos não devem ser vistos como parte <strong>da</strong> rede de infra-estruturas de nível<br />

europeu, mas antes como vantagem competitiva para a economia regional, em particular para o<br />

desenvolvimento económico regional através, por exemplo, <strong>da</strong> sua a<strong>da</strong>ptação à náutica de recreio,<br />

cruzeiros náuticos e pesca.<br />

Para ser competitivo no merca<strong>do</strong> global e captar opera<strong>do</strong>res logísticos internacionais é necessário que ca<strong>da</strong><br />

porto atinja eleva<strong>do</strong>s níveis de eficiência e competitivi<strong>da</strong>de, que surgem na sequência de um processo de<br />

especialização.<br />

Assim, dentro de um conceito de estratégia nacional de organização portuária não faz senti<strong>do</strong> promover a<br />

concorrência interna entre portos, mas sim a construção de uma rede competitiva capaz de se afirmar como<br />

um to<strong>do</strong> integra<strong>do</strong> face aos seus concorrentes.<br />

A oferta de serviços especializa<strong>do</strong>s orienta<strong>do</strong>s para o cliente, i.e., em função <strong>da</strong>s activi<strong>da</strong>des económicas <strong>do</strong><br />

seu hinterland e <strong>da</strong>s redes logísticas integra<strong>da</strong>s em que se inserem, será assim uma aposta a fazer,<br />

permitin<strong>do</strong> a ca<strong>da</strong> porto especializar-se no merca<strong>do</strong> em que pode operar com mais eficiência e onde<br />

apresenta mais vantagens competitivas face à concorrência internacional, evitan<strong>do</strong> a dispersão de recursos<br />

e energias.<br />

A especialização permitirá assim aprofun<strong>da</strong>r a capaci<strong>da</strong>de competitiva e concentração de recursos numa<br />

acção que permitam a ca<strong>da</strong> porto ser capaz de competir seriamente naquele segmento com qualquer outro<br />

porto europeu. Assim, Sines deverá especializar-se em operações de transhipment de carga contentoriza<strong>da</strong><br />

O <strong>Hypercluster</strong> <strong>da</strong> <strong>Economia</strong> <strong>do</strong> <strong>Mar</strong><br />

Relatório Final | 17.Fevereiro.2009<br />

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