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Desde a Monarquia ate a Anarquia

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

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Da <strong>Monarquia</strong> à <strong>Anarquia</strong><br />

palavras “cheias de adoração, temor e esperança, como quando alguém fala a um amigo.”<br />

“Eu sei que Tu és nosso Pai e nosso Deus”, dizia ele, “e que dispersarás os perseguidores<br />

de Teus filhos; pois Tu mesmo corres perigo conosco. Toda esta causa é Tua, e é<br />

unicamente constrangidos por Ti que lançamos mãos à mesma. Defende-nos, pois, ó<br />

Pai!” -D’Aubigné. A Melâncton, que se achava aniquilado sob o peso da ansiedade e<br />

temor, ele escreveu: “Graça e paz em Cristo -em Cristo, digo eu, e não no mundo. Amém.<br />

Odeio com ódio enorme esses extremos cuidados que vos consomem. Se a causa é<br />

injusta, abandonai-a; se a causa é justa, porque desmentiríamos as promessas dAquele<br />

que nos manda dormir sem temor?... Cristo não faltará à obra de justiça e verdade. Ele<br />

vive, Ele reina; que temor, pois, poderemos ter?” -D’Aubigné.<br />

Deus ouviu os clamores de Seus servos. Deu aos príncipes e ministros graça e<br />

coragem para manterem a verdade contra os dominadores das trevas deste mundo. Diz o<br />

Senhor: “Eis que ponho em Sião a pedra principal da esquina, eleita e preciosa; e quem<br />

nela crer não será confundido.” 1 Pedro 2:6. Os reformadores protestantes haviam<br />

edificado sobre Cristo, e as por tas do inferno não prevaleceriam contra eles.

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