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Desde a Monarquia ate a Anarquia

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

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Da <strong>Monarquia</strong> à <strong>Anarquia</strong><br />

de interpretação profética. Não poderiam consentir, sem prova bíblica, em renunciar<br />

posições que tinham sido atingidas por meio de ardoroso e devoto estudo das Escrituras,<br />

feito por inteligências iluminadas pelo Espírito de Deus, e corações ardentes de Seu vivo<br />

poder; posições que tinham resistido à crítica mais severa e à mais amarga oposição dos<br />

mestres religiosos do povo e dos sábios deste mundo, e que haviam permanecido firmes<br />

ante as forças combinadas do saber e da eloqüência, contra os insultos e zombarias tanto<br />

das pessoas de reputação como do vulgo.<br />

Verdade é que houve erro quanto ao acontecimento esperado, mas mesmo isto não<br />

podia abalar-lhes a fé na Palavra de Deus. Quando Jonas proclamou nas ruas de Nínive<br />

que dentro de quarenta dias a cidade seria subvertida, o Senhor aceitou a humilhação dos<br />

ninivitas e prolongou-lhes o tempo de graça; no entanto, a mensagem de Jonas foi<br />

enviada por Deus, e Nínive foi provada segundo a Sua vontade. Acreditaram os<br />

adventistas que, de modo semelhante, Deus os levara a dar a advertência do juízo. “O<br />

aviso”, diziam eles, “provou o coração de todos os que o ouviram, despertando interesse<br />

pelo aparecimento do Senhor, ou suscitou, para com a Sua vinda, ódio mais ou menos<br />

perceptível, porém conhecido por Deus. Traçou uma linha divisória, ... de modo que os<br />

que examinassem seu próprio coração soubessem de que lado teriam sido encontrados se<br />

então o Senhor tivesse vindo -se teriam exclamado: ‘Eis que Este é o nosso Deus, a quem<br />

aguardávamos, e Ele nos salvará’, ou se teriam pedido às rochas e montanhas que<br />

caíssem sobre eles, a fim de os ocultar da face dAquele que Se assenta sobre o trono, e da<br />

ira do Cordeiro. Assim Deus, como cremos, experimentou Seu povo, pôs-lhe à prova a fé,<br />

e viu se na hora da angústia, recuaria da posição em que houvera por bem colocá-lo; e se<br />

abandonaria este mundo, depositando implícita confiança na Palavra de Deus.” -The<br />

Adventist Herald and Signs of the Times Reporter.<br />

O sentir dos que ainda criam que Deus os havia guiado em sua experiência, exprimese<br />

nestas palavras de Guilherme Miller: “Tivesse eu de viver de novo a minha vida, com<br />

a mesma evidência que tive então de ser sincero para com Deus e o homem, eu teria de<br />

agir como agi.” “Espero ter limpado minhas vestes do sangue das almas. Sinto que, tanto<br />

quanto estava em meu poder, me livrei de toda culpa em sua condenação.” “Posto que<br />

tenha sido duas vezes desapontado”, escreveu este homem de Deus, “ainda não estou<br />

abatido nem desanimado. ... Minha esperança na vinda de Cristo é tão firme como<br />

sempre. Fiz apenas aquilo que, depois de anos de solene consideração, compreendi ser<br />

meu dever sagrado fazer. Se errei, foi do lado da caridade, do amor para com os meus<br />

semelhantes e da convicção do dever para com Deus.” “Uma coisa sei: nada preguei que<br />

não cresse, e Deus foi comigo; Seu poder se manifestou na obra, e muito benefício foi<br />

feito.” “Muitos milhares, segundo a aparência humana, foram levados a estudar as<br />

Escrituras pela pregação da profecia acerca do tempo; e por esse meio, mediante a fé e<br />

aspersão do sangue de Cristo, foram reconciliados com Deus.” -Bliss. “Nunca solicitei a

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