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Desde a Monarquia ate a Anarquia

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

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Da <strong>Monarquia</strong> à <strong>Anarquia</strong><br />

reconhecer o papa como vigário de Cristo. Seguiram-se outras concessões. Foi<br />

promulgado um edito proibindo a observância do sábado, sob as mais severas penas. -<br />

História Eclesiástica da Etiópia, de Michael Geddes. Mas a tirania papal se tornou logo<br />

um jugo tão amargo, que os etíopes resolveram sacudilo de seu pescoço. Depois de luta<br />

terrível, os romanistas foram banidos de seus domínios, restabelecendo-se a antiga fé. As<br />

igrejas regozijaram-se com a liberdade, e jamais olvidaram a lição que aprenderam<br />

concernente aos enganos, fanatismo e poder despótico de Roma. Estavam contentes por<br />

permanecerem dentro de seu reino solitário, desconhecidos para o resto da cristandade.<br />

As igrejas da África observavam o sábado como este fora guardado pela igreja papal<br />

antes de sua completa apostasia. Enquanto guardavam o sétimo dia em obediência ao<br />

mandamento de Deus, abstinham-se de trabalhar no domingo, em conformidade com o<br />

costume da igreja. Obtendo poder supremo, Roma pisou sobre o sábado do Senhor para<br />

exaltar o seu próprio; mas as igrejas da África, ocultas quase durante mil anos, não<br />

participaram desta apostasia. Quando postas sob o domínio de Roma, foram obrigadas a<br />

deixar de lado o verdadeiro sábado e exaltar o falso; porém, mal readquiriram a<br />

independência, voltaram a obedecer ao quarto mandamento. Estes relatos do passado<br />

revelam claramente a inimizade de Roma para com o sábado legítimo e seus defensores,<br />

e os meios que emprega para honrar a instituição por ela criada. A Palavra de Deus<br />

ensina que estas cenas devem repetir-se, quando os católicos romanos e protestantes se<br />

unirem para a exaltação do domingo.<br />

A profecia do Capítulo 13 do Apocalipse declara que o poder representado pela besta<br />

de chifres semelhantes aos do cordeiro fará com que a “Terra e os que nela habitam”<br />

adorem o papado, ali simbolizado pela besta “semelhante ao leopardo.” A besta de dois<br />

chifres dirá também “aos que habitam na Terra que façam uma imagem à besta;” e, ainda<br />

mais, mandará a todos, “pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos”, que<br />

recebam o “sinal da besta.” Apocalipse 13:11-16. Mostrou-se que os Estados Unidos são<br />

o poder representado pela besta de chifres semelhantes aos do cordeiro, e que esta<br />

profecia se cumprirá quando aquela nação impuser a observância do domingo, que Roma<br />

alega ser um reconhecimento especial de sua supremacia. Mas nesta homenagem ao<br />

papado os Estados Unidos não estarão sós. A influência de Roma nos países que uma vez<br />

já lhe reconheceram o domínio, está ainda longe de ser destruída. E a profecia prevê uma<br />

restauração de seu poder. “Vi uma de suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga<br />

mortal foi curada; e toda a<br />

Terra se maravilhou após a besta.” Apocalipse 13:3. A aplicação da chaga mortal<br />

indica a queda do papado em 1798. Depois disto, diz o profeta: “A sua chaga mortal foi<br />

curada; e toda a Terra se maravilhou após a besta.” Paulo declara expressamente que o<br />

homem do pecado perdurará até ao segundo advento. 2 Tessalonicenses 2:8. Até mesmo<br />

ao final do tempo prosseguirá com a sua obra de engano. E diz o escritor do Apocalipse,

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