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Desde a Monarquia ate a Anarquia

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

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Da <strong>Monarquia</strong> à <strong>Anarquia</strong><br />

A condição da igreja neste tempo é indicada nas palavras do Salvador, em<br />

Apocalipse: “Tens nome de que vives, e estás morto.” E aos que se recusam despertar de<br />

seu descuidoso sentimento de segurança, é dirigido este aviso solene: “Se não vigiares,<br />

virei a ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei.” Apocalipse 3:1, 3. Era<br />

necessário que os homens fossem advertidos do perigo; que se despertassem a fim de<br />

preparar-se para os acontecimentos solenes ligados ao final do tempo da graça. Declara o<br />

profeta de Deus: “O dia do Senhor é grande e mui terrível e quem o poderá sofrer?”<br />

“Quem estará em pé quando aparecer Aquele que é tão puro de olhos que não pode ver o<br />

mal, e não pode contemplar a vexação?” Joel 2:11; Habacuque 1:13.<br />

Para os que clamam: “Deus meu! nós ... Te conhecemos”, e não obstante têm<br />

traspassado Seu concerto, e se apressaram após outro deus (Oséias 8:2, 1; Salmos 16:4),<br />

ocultando a iniqüidade no coração e amando os caminhos da injustiça, para esses o dia do<br />

Senhor são trevas e não luz, “completa escuridade, sem nenhum resplendor.” Amós 5:20.<br />

“E há de ser que naquele tempo”, diz o Senhor, “esquadrinharei a Jerusalém com<br />

lanternas e castigarei os homens que estão assentados sobre as suas fezes, que dizem no<br />

seu coração: O Senhor não faz bem nem mal.” Sofonias 1:12. “Visitarei sobre o mundo a<br />

maldade, e sobre os ímpios a sua iniqüidade; e farei cessar a arrogância dos atrevidos, e<br />

ab<strong>ate</strong>rei a soberba dos tiranos.” Isaías 13:11. “Nem a sua prata nem o seu ouro os poderá<br />

livrar”; “será saqueada a sua fazenda, e assoladas as suas casas.” Sofonias 1:18, 13.<br />

O profeta Jeremias, prevendo esse tempo terrível, exclamou: “Estou ferido no meu<br />

coração!” “Não posso calar; porque tu, ó minha alma, ouviste o som da trombeta e o<br />

alarido da guerra. Quebranto sobre quebranto se apregoa.” Jeremias 4:19, 20. “Aquele dia<br />

é um dia de indignação, dia de angústia e de ânsia, dia de alvoroço e desolação, dia de<br />

trevas e de escuridão, dia de nuvens e de densas trevas, dia de trombeta e de alarido.”<br />

Sofonias 1:15,16. “Eis que o dia do Senhor vem, para pôr a Terra em assolação e destruir<br />

os pecadores dela.” Isaías 13:9.<br />

Ante a perspectiva desse grande dia, a Palavra de Deus, com expressões as mais<br />

solenes e impressivas, apela para Seu povo a fim de que desperte da letargia espiritual e<br />

busque Sua face, com arrependimento e humilhação: “Tocai a buzina em Sião, e clamai<br />

em alta voz no monte da Minha santidade. Perturbem-se todos os moradores da Terra,<br />

porque o dia do Senhor vem, ele está perto.” “Santificai um jejum, proclamai um dia de<br />

proibição. Congregai o povo, santificai a congregação, ajuntai os anciãos, congregai os<br />

filhinhos, ... saia o noivo da sua recâmara, e a noiva do seu tálamo. Chorem os<br />

sacerdotes, ministros do Senhor, entre o alpendre e o altar.”<br />

“Convertei-vos a Mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, e com choro, e com<br />

pranto. E rasgai o vosso coração e não os vossos vestidos, e convertei-vos ao Senhor<br />

vosso Deus; porque Ele é misericordioso, compassivo, e tardio em irar-Se, e grande em

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