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Desde a Monarquia ate a Anarquia

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

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Da <strong>Monarquia</strong> à <strong>Anarquia</strong><br />

trono que é de eternidade em eternidade, e saberem que Seu reino não terá fim, irrompem<br />

num hino arrebatador: “Digno, digno é o Cordeiro que foi morto, e nos remiu para Deus<br />

com Seu mui precioso sangue!”<br />

O mistério da cruz explica todos os outros mistérios. À luz que emana do Calvário, os<br />

atributos de Deus que nos encheram de temor e pavor, aparecem belos e atraentes.<br />

Misericórdia, ternura e amor p<strong>ate</strong>rnal são vistos a confundir-se com santidade, justiça e<br />

poder. Enquanto contemplamos a majestade de Seu trono, alto e sublime, vemos Seu<br />

caráter em suas manifestações de misericórdia, e compreendemos, como nunca dantes, a<br />

significação daquele título enternecedor: “Pai nosso.” Ver-se-á que Aquele que é infinito<br />

em sabedoria não poderia idear plano algum para nos redimir, a não ser o sacrifício de<br />

Seu Filho. A compensação desse sacrifício é a alegria de povoar a Terra com seres<br />

resgatados, santos, felizes e imortais. O resultado do conflito do Salvador com os poderes<br />

das trevas, é alegria para os remidos, redundando para a glória de Deus por toda a<br />

eternidade. E tal é o valor de cada alma que o Pai está satisfeito com o preço pago; e o<br />

próprio Cristo, contemplando os frutos de Seu grande sacrifício, exulta, também.

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