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Desde a Monarquia ate a Anarquia

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

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Da <strong>Monarquia</strong> à <strong>Anarquia</strong><br />

número do seu nome.” Apocalipse 15:2. Com o Cordeiro, sobre o Monte Sião, “tendo<br />

harpas de Deus”, estão os cento e quarenta e quatro mil que foram remidos dentre os<br />

homens; e ouve-se, como o som de muitas águas, e de grande trovão, “uma voz de<br />

harpistas, que tocavam com as suas harpas.” E cantavam “um cântico novo” diante do<br />

trono -cântico que ninguém podia aprender senão os cento e quarenta e quatro mil. É o<br />

hino de Moisés e do Cordeiro -hino de livramento. Ninguém, a não ser os cento e<br />

quarenta e quatro mil, pode aprender aquele canto, pois é o de sua experiência -e nunca<br />

ninguém teve experiência semelhante. “Estes são os que seguem o Cordeiro para onde<br />

quer que vai.” “Estes, tendo sido trasladados da Terra, dentre os vivos, são tidos como as<br />

primícias para Deus e para o Cordeiro.” Apocalipse 14:1-5; 15:3.<br />

“Estes são os que vieram de grande tribulação” (Apocalipse 7:14); passaram pelo<br />

tempo de angústia tal como nunca houve desde que houve nação; suportaram a aflição do<br />

tempo da angústia de Jacó; permaneceram sem intercessor durante o derramamento final<br />

dos juízos de Deus. Mas foram livres, pois “lavaram os seus vestidos, e os branquearam<br />

no sangue do Cordeiro.” “Na sua boca não se achou engano; porque são irrepreensíveis”<br />

diante de Deus. “Por isso estão diante do trono de Deus, e O servem de dia e de noite no<br />

Seu templo; e Aquele que está assentado sobre o trono os cobrirá com a Sua sombra.”<br />

Apocalipse 7:15. Viram a Terra devastada pela fome e pestilência, o Sol com poder para<br />

abrasar os homens com grandes calores, e eles próprios suportaram o sofrimento, a fome<br />

e a sede. Mas “nunca mais terão fome, nunca mais terão sede; nem Sol nem calma<br />

alguma cairá sobre eles. Porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará, e<br />

lhes servirá de guia para as fontes das águas da vida; e Deus limpará de seus olhos toda a<br />

lágrima.” Apocalipse 7:16, 17.<br />

Em todos os tempos os escolhidos do Salvador foram educados e disciplinados na<br />

escola da provação. Seguiram na Terra por veredas estreitas; foram purificados na<br />

fornalha da aflição. Por amor de Jesus suportaram a oposição, o ódio, a calúnia.<br />

Acompanharam-nO através de dolorosos conflitos; suportaram a negação própria -e<br />

experimentaram amargas decepções. Pela sua própria experiência dolorosa<br />

compreenderam a malignidade do pecado, seu poder, sua culpa, suas desgraças; e para ele<br />

olham com aversão. Uma intuição do sacrifício infinito feito para reabilitá-los, humilhaos<br />

à sua própria vista,enchendo-lhes o coração de gratidão e louvor,que os que nunca<br />

decaíram não poderão apreciar. Muito amam, porque muito foram perdoados. Havendo<br />

participado dos sofrimentos de Cristo, estão aptos para serem co-participantes de Sua<br />

glória.<br />

Os herdeiros de Deus vieram das águas-furtadas, das choças, dos calabouços, dos<br />

cadafalsos, das montanhas, dos desertos, das covas da Terra, das cavernas do mar. Na<br />

Terra eram “desamparados, aflitos e maltratados.” Milhões desceram ao túmulo<br />

carregados de infâmia, porque firmemente se recusavam a render-se às enganosas

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