21.04.2023 Views

Desde a Monarquia ate a Anarquia

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Da <strong>Monarquia</strong> à <strong>Anarquia</strong><br />

Terra se regozijarão, juntamente, com indizível gozo cheio de glória. Não há aclamações:<br />

estas também estão reservadas para as aclamações do Céu. Os cantores estão em silêncio:<br />

esperam para se unir às hostes angélicas, o coro celestial. ... Não há divergência de<br />

sentimentos: todos são de um mesmo coração e espírito.” -Bliss. Outro participante do<br />

movimento testificou: “Produziu por toda parte o mais profundo exame de coração e<br />

humilhação da alma perante o Deus dos Céus. Resultou em desapego das coisas deste<br />

mundo, afastamento de controvérsias e animosidades, confissão de faltas, em contrição<br />

perante Deus, e súplicas, de coração arrependido e quebrantado, para que o Senhor lhes<br />

perdoasse e os aceitasse. Causou humilhação pessoal e contrição da alma, tais como<br />

nunca dantes testemunhamos. Conforme Deus ordenara por meio de Joel, para quando o<br />

grande dia do Senhor estivesse próximo, produziu o rasgar de corações e não do<br />

vestuário, a conversão ao Senhor em jejum, pranto e lamentações. Conforme dissera<br />

Deus por Zacarias, sobre os Seus filhos foi derramado um espírito de graça e súplica; eles<br />

olharam para Aquele a quem haviam ferido, houve grande pranto na Terra, ... e os que<br />

esperavam pelo Senhor afligiram a alma perante Ele.” -Bliss.<br />

De todos os grandes movimentos religiosos desde os dias dos apóstolos, nenhum foi<br />

mais livre de imperfeições humanas e dos enganos de Satanás do que o do outono de<br />

1844. Mesmo hoje, depois de transcorridos muitos anos, todos os que participaram do<br />

movimento e que permanecem firmes na plataforma da verdade, ainda sentem a santa<br />

influência daquela obra abençoada, e dão testemunho de que ela foi de Deus. Ao brado:<br />

“Aí vem o Esposo; saí-Lhe ao encontro”, os expectantes “se levantaram, e repararam as<br />

suas lâmpadas”; estudavam a Palavra de Deus com interesse mais intenso do que nunca.<br />

Eram enviados anjos do Céu para despertar os que se haviam desanimado e prepará-los<br />

para receber a mensagem. A obra não se mantinha pela ciência e saber dos homens, mas<br />

pelo poder de Deus. Não foram os mais talentosos os primeiros a ouvir e obedecer à<br />

chamada, mas os mais humildes e dedicados. Lavradores deixaram as colheitas nos<br />

campos, mecânicos depuseram as ferramentas, e com lágrimas e regozijo saíram a dar a<br />

advertência. Os que anteriormente haviam dirigido a causa foram dos últimos a unir-se a<br />

este movimento. As igrejas, em geral, fecharam as portas a esta mensagem, e numeroso<br />

grupo dos que a receberam cortou sua ligação com elas. Na providência de Deus, esta<br />

proclamação se uniu com a mensagem do segundo anjo, conferindo poder à obra.<br />

A mensagem: “Aí vem o Esposo” -não era tanto uma questão de argumento, se bem<br />

que a prova das Escrituras fosse clara e conclusiva. Ia com ela um poder impulsor que<br />

movia a alma. Não havia discussão nem dúvidas. Por ocasião da entrada triunfal de Cristo<br />

em Jerusalém, o povo que de todas as partes do país se congregara a fim de solenizar a<br />

festa, foi em tropel ao Monte das Oliveiras, e, unindo-se à multidão que acompanhava a<br />

Jesus, deixou-se tomar pela inspiração do momento e ajudaram a avolumar a aclamação:<br />

“Bendito O que vem em nome do Senhor.” M<strong>ate</strong>us 21:9. De modo semelhante, os

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!