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Desde a Monarquia ate a Anarquia

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

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Da <strong>Monarquia</strong> à <strong>Anarquia</strong><br />

faz isso. O verdadeiro fundamento para o culto divino, não meramente o daquele que se<br />

realiza no sétimo dia, mas de todo o culto, encontra-se na distinção entre o Criador e Suas<br />

criaturas. Este fato capital jamais poderá tornar-se obsoleto, e jamais deverá ser<br />

esquecido.” -História do Sábado, J. N. Andrews. Foi para conservar esta verdade sempre<br />

perante o espírito dos homens que Deus instituiu o sábado no Éden; e, enquanto o fato de<br />

que Ele é o nosso Criador continuar a ser razão por que O devamos adorar, permanecerá<br />

o sábado como sinal e memória disto. Tivesse sido o sábado universalmente guardado, os<br />

pensamentos e afeições dos homens teriam sido dirigidos ao Criador como objeto de<br />

reverência e culto, jamais tendo havido idólatra, <strong>ate</strong>u, ou incrédulo. A guarda do sábado é<br />

um sinal de lealdade para com o verdadeiro Deus, “Aquele que fez o céu, e a Terra, e o<br />

mar, e as fontes das águas.” Segue-se que a mensagem que ordena aos homens adorar a<br />

Deus e guardar Seus mandamentos, apelará especialmente para que observemos o quarto<br />

mandamento.<br />

Em contraste com os que guardam os mandamentos de Deus e têm a fé de Jesus, o<br />

terceiro anjo indica outra classe, contra a cujos erros profere solene e terrível advertência:<br />

“Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na sua testa, ou na sua mão,<br />

também o tal beberá do vinho da ira de Deus.” Apocalipse 14:9, 10. Para a compreensão<br />

desta mensagem é necessária uma interpretação correta dos símbolos empregados. Que se<br />

representa pela besta, pela imagem e pelo sinal? A cadeia de profecias na qual se<br />

encontram estes símbolos, começa no Capítulo 12 de Apocalipse, com o dragão que<br />

procurava destruir Cristo em Seu nascimento. Declara-se que o dragão é Satanás<br />

(Apocalipse 12:9); foi ele que atuou sobre Herodes a fim de matar o Salvador. Mas o<br />

principal agente de Satanás, ao fazer guerra contra Cristo e Seu povo, durante os<br />

primeiros séculos da era cristã, foi o Império Romano, no qual o paganismo era a religião<br />

dominante. Assim, conquanto o dragão represente primeiramente Satanás, é, em sentido<br />

secundário, símbolo de Roma pagã.<br />

No Capítulo 13:1-10, descreve-se a besta “semelhante ao leopardo”, à qual o dragão<br />

deu “o seu poder, o seu trono, e grande poderio.” Este símbolo, como a maioria dos<br />

protestantes tem crido, representa o papado, que se sucedeu no poder, trono e poderio<br />

uma vez mantidos pelo antigo Império Romano. Declara-se quanto à besta semelhante ao<br />

leopardo: “Foi-lhe dada uma boca para proferir grandes coisas e blasfêmias. ... E abriu a<br />

sua boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do Seu nome, e do Seu tabernáculo,<br />

e dos que habitam no Céu. E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deuse-lhe<br />

poder sobre toda a tribo, e língua, e nação.” Esta profecia, que é quase idêntica à<br />

descrição da ponta pequena de Daniel 7, refere-se inquestionavelmente ao papado.<br />

“Deu-se-lhe poder para continuar por quarenta e dois meses.” E, diz o profeta, “vi<br />

uma de suas cabeças como ferida de morte.” E, mais, “se alguém leva em cativeiro, em<br />

cativeiro irá; se alguém matar à espada, necessário é que à espada seja morto.” Os

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