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Desde a Monarquia ate a Anarquia

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

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Da <strong>Monarquia</strong> à <strong>Anarquia</strong><br />

claro à compreensão, e estarão aptos a compreender e cumprir aqueles sobre os quais<br />

estão agora em dúvida.<br />

Satanás pode apresentar uma contrafação tão parecida com a verdade, que engane aos<br />

que estão dispostos a ser enganados, aos que desejam excluir a abnegação e o sacrifício<br />

exigidos pela verdade; impossível lhe é, porém, reter sob o seu poder uma só alma que<br />

sinceramente deseje conhecer a verdade, custe o que custar. Cristo é a verdade, e a “luz<br />

que alumia a todo o homem que vem ao mundo.” João 1:9. O Espírito da verdade foi<br />

enviado para guiar os homens em toda a verdade. E pela autoridade do Filho de Deus se<br />

acha declarado: “Buscai, e encontrareis.” “Se alguém quiser fazer a vontade dEle, pela<br />

mesma doutrina conhecerá se ela é de Deus.” M<strong>ate</strong>us 7:7; João 7:17.<br />

Os seguidores de Cristo pouco sabem das tramas que Satanás e suas hostes contra eles<br />

estão formando. Aquele, porém, que Se assenta nos Céus, encaminhará todos esses<br />

estratagemas para o cumprimento de Seus profundos desígnios. O Senhor permite que<br />

Seu povo seja submetido à atroz prova da tentação, não porque tenha prazer em sua<br />

aflição e angústia, mas porque tal operação é indispensável à sua vitória final. Ele não<br />

poderia, de maneira coerente com Sua própria glória, escudá-los da tentação; pois o<br />

objetivo da prova é prepará-los para resistirem a todas as seduções do mal.<br />

Nem homens ímpios nem demônios podem embaraçar a obra de Deus, ou excluir a<br />

Sua presença de Seu povo, se este, com coração submisso e contrito, confessar e<br />

abandonar seus pecados, e com fé reclamar as promessas divinas. Toda tentação, toda<br />

influência adversa, quer manifesta quer secreta, pode com êxito ser vencida, “não por<br />

força, nem por violência, mas pelo Meu Espírito, diz o Senhor dos exércitos.” Zacarias<br />

4:6. “Os olhos do Senhor estão sobre os justos, e os Seus ouvidos <strong>ate</strong>ntos às suas orações.<br />

... E qual é aquele que vos fará mal, se fordes zelosos do bem?” 1 Pedro 3:12, 13. Quando<br />

Balaão, seduzido pela promessa das ricas recompensas, praticou encantos contra Israel, e<br />

por meio de sacrifícios ao Senhor procurou invocar maldição sobre o Seu povo, o<br />

Espírito do Senhor vedou o mal que ele anelava pronunciar, e Balaão foi forçado a dizer:<br />

“Como amaldiçoarei o que Deus não amaldiçoa? e como detestarei quando o Senhor não<br />

detesta?” “A minha alma morra da morte dos justos, e seja o meu fim como o seu.”<br />

Quando novamente foi oferecido o sacrifício, declarou o ímpio profeta: “Eis que<br />

recebi mandado de abençoar: pois Ele tem abençoado, e eu não o posso revogar. Não viu<br />

iniqüidade em Israel nem contemplou maldade em Jacó; o Senhor seu Deus é com ele, e<br />

nele, e entre eles se ouve o alarido de um Rei.” “Pois contra Jacó não vale encantamento,<br />

nem adivinhação contra Israel. Neste tempo se dirá de Jacó e de Israel: Que coisas Deus<br />

tem obrado!” Números 23:8, 10, 21, 23. Contudo se erigiram altares pela terceira vez, e<br />

novamente Balaão tentou pronunciar uma maldição. Mas, mediante os obstinados lábios<br />

do profeta, o Espírito de Deus declarou a prosperidade de Seus escolhidos, e repreendeu a

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