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Desde a Monarquia ate a Anarquia

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

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Da <strong>Monarquia</strong> à <strong>Anarquia</strong><br />

do Universo um Deus, cujo caráter é digno de louvor e imitação. As graças de Seu<br />

Espírito, a pureza e santidade de Seu caráter, manifestar-se-ão em Suas testemunhas.<br />

Paulo, em sua carta aos colossenses, apresenta as ricas bênçãos concedidas aos filhos<br />

de Deus. Diz ele: “Não cessamos de orar por vós, e de pedir que sejais cheios do<br />

conhecimento da Sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual; para que<br />

possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-Lhe em tudo, frutificando em<br />

toda a boa obra, e crescendo no conhecimento de Deus; corroborados em toda a fortaleza,<br />

segundo a força da Sua glória, em toda a paciência, e longanimidade com gozo.”<br />

Colossenses 1:9-11. Outra vez escreve acerca de seu desejo que os irmãos de Éfeso<br />

chegassem a compreender a altura do privilégio do cristão. Abre perante eles, na<br />

linguagem mais compreensiva, o poder e conhecimento maravilhosos que podiam possuir<br />

como filhos e filhas do Altíssimo. A eles tocava o serem “corroborados com poder pelo<br />

Seu Espírito no homem interior”, “arraigados e fundados em amor”, “compreender, com<br />

todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade, e<br />

conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento.” Mas a oração do apóstolo<br />

atinge o auge do privilégio quando ora para que “sejais cheios de toda a plenitude de<br />

Deus.” Efésios 3:16-19.<br />

Aqui se revelam as culminâncias do aperfeiçoamento a que podemos atingir pela fé<br />

nas promessas de nosso Pai celestial, quando cumprimos os Seus preceitos. Mediante os<br />

méritos de Cristo temos acesso ao trono do Poder infinito. “Aquele que nem mesmo a<br />

Seu próprio Filho poupou, antes O entregou por todos nós, como nos não dará também<br />

com Ele todas as coisas?” Romanos 8:32. O Pai deu ao Filho Seu Espírito sem medida, e<br />

também nós podemos participar de Sua plenitude. Diz Jesus: “Se vós, sendo maus, sabeis<br />

dar boas dádivas a vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles<br />

que Lho pedirem?” Lucas 11:13. “Se pedirdes alguma coisa em Meu nome, Eu o farei.”<br />

“Pedi, e recebereis, para que o vosso gozo se cumpra.” João 14:14; 16:24.<br />

Posto que a vida do cristão deva ser caracterizada pela humildade, não deveria<br />

assinalar-se pela tristeza e depreciação de si mesmo. É privilégio de cada um viver de tal<br />

maneira que Deus o aprove e abençoe. Não é da vontade de nosso Pai celestial que<br />

sempre estejamos sob condenação e trevas. O andar cabisbaixo e com o coração cheio de<br />

preocupações não constitui prova de verdadeira humildade. Podemos ir a Jesus e ser<br />

purificados, permanecendo diante da lei sem opróbrio e remorsos. “Nenhuma condenação<br />

há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o<br />

Espírito.” Romanos 8:1.<br />

Por meio de Jesus os decaídos filhos de Adão se tornam “filhos de Deus.” “Assim O<br />

que santifica, como os que são santificados, são todos de um; por cuja causa não Se<br />

envergonha de lhes chamar irmãos.” Hebreus 2:11. A vida cristã deve ser de fé, vitória e

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