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Desde a Monarquia ate a Anarquia

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

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Da <strong>Monarquia</strong> à <strong>Anarquia</strong><br />

neste sentido que ele está amarrado: ninguém ficou de resto, sobre quem ele possa<br />

exercer seu poder. Está inteiramente separado da obra de engano e ruína que durante<br />

tantos séculos foi seu único deleite. O profeta Isaías, vendo antecipadamente o tempo da<br />

queda de Satanás, exclama: “Como caíste do Céu, ó estrela da manhã, filha da alva! como<br />

foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! E tu dizias no teu coração: Eu<br />

subirei ao Céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono. ... Serei semelhante ao<br />

Altíssimo. E contudo levado serás ao inferno, ao mais profundo do abismo. Os que te<br />

virem te contemplarão, considerar-te-ão, e dirão: É este o varão que fazia estremecer a<br />

Terra, e que fazia tremer os reinos? Que punha o mundo como um deserto, e assolava as<br />

suas cidades? que a seus cativos não deixava ir soltos para suas casas?” Isaías 14:12-17.<br />

Durante seis mil anos a obra de rebelião de Satanás tem feito “estremecer a Terra.”<br />

Ele tornou “o mundo como um deserto”, e destruiu “as suas cidades.” E “a seus cativos<br />

não deixava ir soltos.” Durante seis mil anos o seu cárcere (o sepulcro) recebeu o povo de<br />

Deus, e ele os queria conservar cativos para sempre; mas Cristo quebrou os seus laços,<br />

pondo em liberdade os prisioneiros. Mesmo os ímpios agora se acham colocados fora do<br />

poder de Satanás, e sozinho, com seus anjos maus, permanecerá ele a compenetrar-se dos<br />

efeitos da maldição que o pecado acarretou. “Todos os reis das nações, todos eles jazem<br />

com honra cada um na sua casa [sepultura]. Mas tu és lançado da tua sepultura, como um<br />

renovo abominável. ... Com eles não te reunirás na sepultura; porque destruíste a tua terra<br />

e mataste o teu povo.” Isaías 14:18-20.<br />

Durante mil anos Satanás vagueará de um lugar para outro na Terra desolada, para<br />

contemplar os resultados de sua rebelião contra a lei de Deus. Durante este tempo os seus<br />

sofrimentos serão intensos. <strong>Desde</strong> a sua queda, a sua vida de incessante atividade baniu a<br />

reflexão; agora, porém, está ele despojado de seu poder e entregue a si mesmo para<br />

contemplar a parte que desempenhou desde que a princípio se rebelou contra o governo<br />

do Céu, e para aguardar, com temor e tremor, o futuro terrível em que deverá sofrer por<br />

todo o mal que praticou, e ser punido pelos pecados que fez com que fossem cometidos.<br />

Ao povo de Deus o cativeiro de Satanás trará alegria e júbilo. Diz o profeta: “Acontecerá<br />

que no dia em que Deus vier a dar-te descanso do teu trabalho, e do teu tremor, e da dura<br />

servidão com que te fizeram servir, então proferirás este dito contra o rei de Babilônia<br />

[representando aqui Satanás], e dirás: Como cessou o opressor! ... Já quebrantou o Senhor<br />

o bastão dos ímpios e o cetro dos dominadores. Aquele que feria os povos com furor,<br />

com praga incessante, o que com ira dominava as nações, agora é perseguido, sem que<br />

alguém o possa impedir.” Isaías 14:3-6.<br />

Durante os mil anos entre a primeira e a segunda ressurreições, ocorre o julgamento<br />

dos ímpios. O apóstolo Paulo indica este juízo como um acontecimento a seguir-se ao<br />

segundo advento. “Nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também<br />

trará à luz as coisas ocultas das trevas, e manifestará os desígnios dos corações.” 1

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