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Desde a Monarquia ate a Anarquia

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

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Da <strong>Monarquia</strong> à <strong>Anarquia</strong><br />

Senhor talvez nos dê esse tempo removendo nossos ídolos, sejam estes o ouro, sejam<br />

casas ou terras férteis.<br />

Os jovens não seriam seduzidos pelo pecado se se recusassem a entrar por qualquer<br />

caminho, a não ser que pudessem rogar a bênção de Deus sobre o mesmo. Se os<br />

mensageiros que levam a última e solene advertência ao mundo orassem rogando a<br />

bênção de Deus, não de maneira fria, descuidada, ociosa, mas fervorosamente e com fé,<br />

como fez Jacó, encontrariam muitos lugares onde poderiam dizer: “Tenho visto a Deus<br />

face a face, e a minha alma foi salva.” Gênesis 32:30. Seriam tidos pelo Céu na conta de<br />

príncipes, com poder para prevalecer com Deus e com os homens.<br />

O “tempo de angústia como nunca houve” está prestes a manifestar-se sobre nós; e<br />

necessitaremos de uma experiência que agora não possuímos, e que muitos são<br />

demasiado indolentes para obter. Dá-se muitas vezes o caso de se supor maior a angústia<br />

do que em realidade o é; não se dá isso, porém, com relação à crise diante de nós. A mais<br />

vívida descrição não pode atingir a grandeza daquela prova. Naquele tempo de<br />

provações, toda alma deverá por si mesma estar em pé perante Deus. “Ainda que Noé,<br />

Daniel e Jó” estivessem na Terra, “vivo Eu, diz o Senhor Jeová, que nem filho nem filha<br />

eles livrariam, mas só livrariam as suas próprias almas pela sua justiça.” Ezequiel 14:20.<br />

Agora, enquanto nosso grande Sumo Sacerdote está a fazer expiação por nós,<br />

devemos procurar tornar-nos perfeitos em Cristo. Nem mesmo por um pensamento<br />

poderia nosso Salvador ser levado a ceder ao poder da tentação. Satanás encontra nos<br />

corações humanos algum ponto em que pode obter apoio; algum desejo pecaminoso é<br />

acariciado, por meio do qual suas tentações asseguram a sua força. Mas Cristo declarou<br />

de Si mesmo: “Aproxima-se o príncipe deste mundo, e nada tem em Mim.” João 14:30.<br />

Satanás nada pôde achar no Filho de Deus que o habilitasse a alcançar a vitória. Tinha<br />

guardado os mandamentos de Seu Pai, e não havia nEle pecado que Satanás pudesse usar<br />

para a sua vantagem. Esta é a condição em que devem encontrar-se os que subsistirão no<br />

tempo de angústia.<br />

É nesta vida que devemos afastar de nós o pecado, pela fé no sangue expiatório de<br />

Cristo. Nosso precioso Salvador nos convida a unir-nos a Ele, a ligar nossa fraqueza à<br />

Sua força, nossa ignorância à Sua sabedoria, aos Seus méritos nossa indignidade. A<br />

providência de Deus é a escola na qual devemos aprender a mansidão e humildade de<br />

Jesus. O Senhor está sempre a colocar diante de nós, não o caminho que preferiríamos, o<br />

qual nos parece mais fácil e agradável, mas os verdadeiros objetivos da vida. Toca a nós<br />

cooperar com os meios que o Céu emprega na obra de conformar nosso caráter ao<br />

modelo divino. Ninguém poderá negligenciar ou adiar esta obra sem grave perigo para a<br />

sua alma.

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