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Desde a Monarquia ate a Anarquia

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

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Da <strong>Monarquia</strong> à <strong>Anarquia</strong><br />

argumentos era o bastante citar os ensinos das Escrituras e a história do trato do Senhor<br />

para com o Seu povo em todos os tempos. Deus opera por intermédio dos que ouvem a<br />

Sua voz e Lhe obedecem, e que, sendo necessário, falam verdades desagradáveis, e não<br />

temem reprovar pecados populares. A razão por que Ele não escolhe mais vezes homens<br />

de saber e alta posição para dirigir os movimentos da Reforma, é o confiarem eles em<br />

seus credos, teorias e sistemas teológicos, e não sentirem a necessidade de ser ensinados<br />

por Deus. Unicamente os que têm ligação pessoal com a fonte da sabedoria são capazes<br />

de compreender ou explicar as Escrituras. Homens que têm pouca instrução colegial são<br />

por vezes chamados para anunciar a verdade,não porque sejam ignorantes,mas porque<br />

não são demasiado pretensiosos para ser por Deus ensinados. Aprendem na escola de<br />

Cristo, e sua humildade e obediência os torna grandes. Confiando-lhes o conhecimento de<br />

Sua verdade, Deus lhes confere uma honra, em comparação com a qual as honras<br />

terrestres e a grandeza humana se reduzem à insignificância.<br />

A maioria dos adventistas rejeitaram as verdades atinentes ao santuário e à lei de<br />

Deus; muitos, também, renunciaram à fé no movimento adventista, adotando idéias<br />

errôneas e contraditórias acerca das profecias que se aplicavam àquela obra. Alguns<br />

foram levados ao erro de fixar repetidas vezes um tempo definido para a vinda de Cristo.<br />

A luz que então brilhava do assunto do santuário ter-lhes-ia mostrado que nenhum<br />

período profético se estende até ao segundo advento; que o tempo exato para esta<br />

ocorrência não está predito. Mas, desviando-se da luz, continuaram a marcar<br />

repetidamente o tempo da vinda do Senhor, e outras tantas vezes foram desapontados.<br />

Quando a igreja de Tessalônica recebeu idéias errôneas no tocante à vinda de Cristo, o<br />

apóstolo Paulo aconselhou-a a provar cuidadosamente suas esperanças e expectativas<br />

pela Palavra de Deus. Citou-lhes profecias que revelavam acontecimentos a ocorrerem<br />

antes que Cristo viesse, e mostrou-lhes que não tinham base para O esperarem em sua<br />

época. “Ninguém de maneira alguma vos engane” (2 Tessalonicenses 2:3), são suas<br />

palavras de aviso. Se acariciassem expectativas destituídas da sanção das Escrituras,<br />

seriam levados a um modo errado de se conduzirem; o desapontamento os exporia à<br />

zombaria dos incrédulos, e correriam perigo de se entregar ao desânimo, sendo tentados a<br />

duvidar das verdades essenciais à salvação. A advertência do apóstolo aos tessalonicenses<br />

contém uma lição importante aos que vivem nos últimos dias. Muitos adventistas têm<br />

julgado que, a menos que pudessem fixar a fé em um tempo definido para a vinda do<br />

Senhor, não poderiam ser zelosos e diligentes na obra de preparo. Mas, como suas<br />

esperanças são reiteradas vezes suscitadas, apenas para serem destruídas, sua fé sofre<br />

abalo tal que se lhes torna quase impossível se impressionarem com as grandes verdades<br />

da profecia.<br />

A pregação de um tempo definido para o juízo, na proclamação da primeira<br />

mensagem, foi ordenada por Deus. O cômputo dos períodos proféticos nos quais se

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