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Desde a Monarquia ate a Anarquia

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

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Da <strong>Monarquia</strong> à <strong>Anarquia</strong><br />

mortos já passaram para a glória. Não esperam a trombeta para o seu juízo e bemaventurança.”<br />

Quando, porém, estava para deixar Seus discípulos, Jesus não lhes disse que logo<br />

iriam ter com Ele. “Vou preparar-vos lugar”,disse Ele. “E, se Eu for, e vos preparar lugar,<br />

virei outra vez, e vos levarei para Mim mesmo.” João 14:2, 3. E diz-nos Paulo, mais, que<br />

“o mesmo Senhor descerá do Céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta<br />

de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que<br />

ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o<br />

Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.” E acrescenta: “Consolaivos<br />

uns aos outros com estas palavras.” 1 Tessalonicenses 4:16-18. Quão grande é o contraste<br />

entre essas expressões de conforto e as do ministro universalista citadas acima! O último<br />

consolou os que foram despojados da companhia do seu ente querido, com a afirmação<br />

de que, por mais pecador que o morto pudesse haver sido, ao expirar aqui, seria recebido<br />

entre os anjos. Paulo aponta a seus irmãos a futura vinda do Senhor, quando os grilhões<br />

do túmulo serão quebrados, e os “mortos em Cristo” ressuscitarão para a vida eterna.<br />

Antes de qualquer pessoa poder entrar nas mansões dos bemaventurados, seu caso<br />

deverá ser investigado, e seu caráter e ações deverão passar em revista perante Deus.<br />

Todos serão julgados de acordo com as coisas escritas nos livros, e recompensados<br />

conforme tiverem sido as suas obras. Este juízo não ocorre por ocasião da morte. Notai as<br />

palavras de Paulo: “Tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo,<br />

por meio do Varão que destinou: e disto deu certeza a todos, ressuscitando-O dos<br />

mortos.” Atos 17:31. Aqui o apóstolo terminantemente declara que um tempo específico,<br />

então no futuro, fora fixado para o juízo do mundo. Judas se refere ao mesmo tempo:<br />

“Aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação,<br />

reservou na escuridão, e em prisões eternas, até ao juízo daquele grande dia.” E cita ainda<br />

as palavras de Enoque: “Eis que é vindo o Senhor com milhares de Seus santos; para<br />

fazer juízo contra todos.” Jud. 6, 14 e 15. João declara ter visto “os mortos, grandes e<br />

pequenos, que estavam diante do trono; e abriram-se os livros; ... e os mortos foram<br />

julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros.” Apocalipse 20:12.<br />

Se, porém, os mortos já estão gozando a bem-aventurança celestial, ou contorcendo-se<br />

nas chamas do inferno, que necessidade há de um juízo futuro? Os ensinos da Palavra de<br />

Deus acerca destes importantes pontos, não são obscuros nem contraditórios; podem ser<br />

compreendidos pela mente comum. Mas que espírito imparcial pode ver sabedoria ou<br />

justiça na teoria corrente? Receberão os justos, depois da investigação de seu caso no<br />

juízo, este elogio: “Bem está, servo bom e fiel. ... Entra no gozo do teu Senhor” (M<strong>ate</strong>us<br />

25:21), quando eles estiveram morando em Sua presença, talvez durante longos séculos?<br />

São os ímpios convocados do lugar do tormento, para receberem esta sentença do Juiz de

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