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Desde a Monarquia ate a Anarquia

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

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Da <strong>Monarquia</strong> à <strong>Anarquia</strong><br />

Há outra questão mais importante que deveria ocupar a <strong>ate</strong>nção das igrejas de hoje. O<br />

apóstolo Paulo declara que “todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus<br />

padecerão perseguições.” 2 Timóteo 3:12. Por que é, pois, que a perseguição, em grande<br />

parte, parece adormentada? A única razão é que a igreja se conformou com a norma do<br />

mundo, e portanto não suscita oposição. A religião que em nosso tempo prevalece não é<br />

do caráter puro e santo que assinalou a fé cristã nos dias de Cristo e Seus apóstolos. É<br />

unicamente por causa do espírito de transigência com o pecado, por serem as grandes<br />

verdades da Palavra de Deus tão indiferentemente consideradas, por haver tão pouca<br />

piedade vital na igreja, que o cristianismo, é aparentemente tão popular no mundo. Haja<br />

um reavivamento da fé e poder da igreja primitiva, e o espírito de opressão reviverá,<br />

reacendendo-se as fogueiras da perseguição.

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