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Desde a Monarquia ate a Anarquia

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

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Da <strong>Monarquia</strong> à <strong>Anarquia</strong><br />

Quando Deus envia aos homens advertências tão importantes que são representadas<br />

como proclamadas por santos anjos a voar pelo meio do céu, Ele requer que toda pessoa<br />

dotada de faculdade de raciocínio <strong>ate</strong>nda à mensagem. Os terríveis juízos pronunciados<br />

contra o culto à besta e sua imagem (Apocalipse 14:9-11), deveriam levar todos a<br />

diligente estudo das profecias para aprenderem o que é o sinal da besta,e como devem<br />

evitar recebê-lo. As massas populares, porém, cerram os ouvidos à verdade, volvendo às<br />

fábulas. Olhando para os últimos dias, declarou o apóstolo Paulo: “Virá tempo em que<br />

não sofrerão a sã doutrina.” 2 Timóteo 4:3. Chegamos, já, a esse tempo. As multidões<br />

rejeitam a verdade das Escrituras, por ser ela contrária aos desejos do coração<br />

pecaminoso e amante do mundo; e Satanás lhes proporciona os enganos que amam.<br />

Mas Deus terá sobre a Terra um povo que mantenha a Bíblia, e a Bíblia só, como<br />

norma de todas as doutrinas e base de todas as reformas. As opiniões de homens<br />

ilustrados, as deduções da ciência, os credos ou decisões dos concílios eclesiásticos, tão<br />

numerosos e discordantes como são as igrejas que representam, a voz da maioria -<br />

nenhuma destas coisas, nem todas em conjunto, deveriam considerar-se como prova em<br />

favor ou contra qualquer ponto de fé religiosa. Antes de aceitar qualquer doutrina ou<br />

preceito, devemos pedir em seu apoio um claro -“Assim diz o Senhor”. Satanás se esforça<br />

constantemente por atrair a <strong>ate</strong>nção para o homem, em lugar de Deus. Induz o povo a<br />

olhar para os bispos, pastores, professores de teologia, como seus guias, em vez de<br />

examinarem as Escrituras a fim de, por si mesmos, aprenderem seu dever. Então,<br />

dominando o espírito desses dirigentes, pode influenciar as multidões de acordo com sua<br />

vontade.<br />

Quando Cristo veio para falar as palavras de vida, o povo comum O ouvia<br />

alegremente; e muitos, mesmo dos sacerdotes e príncipes, creram nEle. Mas os principais<br />

do sacerdócio e os primeiros homens da nação estavam decididos a condenar e repudiar-<br />

Lhe os ensinos. Fossem embora frustrados todos os seus esforços para encontrar<br />

acusações contra Ele, e sem mesmo poder fugir à influência do poder e sabedoria divinos,<br />

que acompanhavam Suas palavras, encerraramse, todavia, no preconceito; rejeitaram a<br />

mais clara evidência de Seu caráter messiânico, receosos de que fossem constrangidos a<br />

se tornarem Seus discípulos. Estes oponentes de Jesus eram homens que o povo desde a<br />

infância fora ensinado a reverenciar, a cuja autoridade se havia acostumado<br />

implicitamente a curvar-se. “Como é”, perguntavam, “que nossos príncipes e doutos<br />

escribas não crêem em Jesus? Não O receberiam estes homens pios se Ele fosse o<br />

Cristo?” Foi a influência desses ensinadores que levou a nação judaica a rejeitar seu<br />

Redentor.<br />

O espírito que atuava naqueles sacerdotes e príncipes, é ainda manifesto por muitos<br />

que fazem alta profissão de piedade. Recusamse a examinar o testemunho das Escrituras<br />

concernente às verdades especiais para este tempo. Apontam para o seu número, riqueza

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