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Desde a Monarquia ate a Anarquia

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

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Da <strong>Monarquia</strong> à <strong>Anarquia</strong><br />

com opiniões errôneas. Muitos alegam que não importa o que alguém creia, se tãosomente<br />

sua vida for correta. Mas a vida é moldada pela fé. Se a luz e a verdade estão ao<br />

nosso alcance, e negligenciamos aproveitar o privilégio de ouvir e vê-las, virtualmente as<br />

rejeitamos; estamos a escolher as trevas em vez da luz.<br />

“Há caminho, que parece direito ao homem, mas o seu fim são os caminhos da<br />

morte.” Provérbios 16:25. A ignorância não é desculpa para o erro ou pecado, quando há<br />

toda a oportunidade de conhecer a vontade de Deus. Um homem está a viajar, e chega a<br />

um lugar em que há várias estradas, e uma tabuleta indicando aonde cada uma delas leva.<br />

Se des<strong>ate</strong>nde à indicação da tabuleta, tomando qualquer caminho que lhe pareça direito,<br />

poderá ser muito sincero, mas encontrar-se-á com toda a probabilidade no caminho<br />

errado. Deus nos deu Sua Palavra para que pudéssemos familiarizar-nos com os seus<br />

ensinos e saber,por nós mesmos,o que Ele de nós requer. Quando o doutor veio a Jesus<br />

com a pergunta: “Que farei para herdar a vida eterna?” o Salvador lhe fez referência às<br />

Escrituras, dizendo: “Que está escrito na lei? como lês?” A ignorância não desculpará<br />

jovens ou velhos, nem os livrará do castigo devido pela transgressão da lei de Deus, pois<br />

têm ao alcance uma exposição fiel daquela lei, de seus princípios e requisitos. Não basta<br />

termos boas intenções; não basta fazermos o que se julga ser direito, ou o que o ministro<br />

diz ser correto.<br />

A salvação de nossa alma está em jogo, e devemos examinar as Escrituras por nós<br />

mesmos. Por mais fortes que possam ser nossas convicções, por maior confiança que<br />

tenhamos de que o ministro sabe o que é a verdade, não seja este o nosso fundamento.<br />

Temos um mapa dando todas as indicações do caminho, na jornada em direção ao Céu, e<br />

não devemos estar a conjeturar a respeito de coisa alguma. O primeiro e mais elevado<br />

dever de todo ser racional é aprender das Escrituras o que é a verdade, e então andar na<br />

luz, animando outros a lhe seguirem o exemplo. Devemos dia após dia estudar a Bíblia,<br />

diligentemente, ponderando todo pensamento e comparando passagem com passagem.<br />

Com o auxílio divino devemos formar nossas opiniões por nós mesmos, visto termos de<br />

responder por nós mesmos perante Deus.<br />

As verdades mais claramente reveladas na Escritura Sagrada têm sido envoltas em<br />

dúvida e trevas pelos homens doutos que, com pretensão de grande sabedoria, ensinam<br />

que as Escrituras têm um sentido místico, secreto, espiritual, que não transparece na<br />

linguagem empregada. Estes homens são falsos ensinadores. Foi a essa classe que Jesus<br />

declarou: “Errais vós em razão de não saberdes as Escrituras nem o poder de Deus.”<br />

Marcos 12:24. A linguagem da Bíblia deve ser explicada de acordo com o seu óbvio<br />

sentido, a menos que seja empregado um símbolo ou figura. Cristo fez a promessa: “Se<br />

alguém quiser fazer a vontade dEle, pela mesma doutrina conhecerá se ela é de Deus.”<br />

João 7:17. Se os homens tão-somente tomassem a Bíblia como é, e não houvesse falsos<br />

ensinadores para transviar e confundir-lhes o espírito, realizar-se-ia uma obra que

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