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Desde a Monarquia ate a Anarquia

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

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Da <strong>Monarquia</strong> à <strong>Anarquia</strong><br />

ordenança que tem estado esquecida: “Levantarás os fundamentos de geração em<br />

geração; e chamar-te-ão reparador das roturas, e restaurador de veredas para morar. Se<br />

desviares o teu pé do sábado, e de fazer a tua vontade no Meu santo dia, e se chamares ao<br />

sábado deleitoso, e santo dia do Senhor, digno de honra, e o honrares, não seguindo os<br />

teus caminhos, nem pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falar as tuas próprias<br />

palavras, então te deleitarás no Senhor.” Isaías 58:12-14. Esta profecia também se aplica<br />

a nosso tempo. A rotura foi feita na lei de Deus, quando o sábado foi mudado pelo poder<br />

romano. Chegou, porém, o tempo para que esta instituição divina seja restabelecida. A<br />

rotura deve ser reparada, e levantado o fundamento de geração em geração.<br />

Santificado pelo descanso e bênção do Criador, o sábado foi guardado por Adão em<br />

sua inocência no santo Éden; por Adão, depois de caído mas arrependido, quando<br />

expulso de sua feliz morada. Foi guardado por todos os patriarcas, desde Abel até o justo<br />

Noé, até Abraão, Jacó. Quando o povo escolhido esteve em cativeiro no Egito, muitos,<br />

em meio da idolatria imperante, perderam o conhecimento da lei de Deus; mas, quando o<br />

Senhor libertou Israel, proclamou-a com terrível majestade à multidão reunida, para que<br />

conhecesse a Sua vontade, e a Ele temesse e obedecesse para sempre. <strong>Desde</strong> aquele dia<br />

até o presente, o conhecimento da lei de Deus tem-se preservado na Terra, e o sábado do<br />

quarto mandamento tem sido guardado. Posto que o “homem do pecado” conseguisse<br />

calcar a pés o santo dia de Deus, houve, contudo, mesmo no período de sua supremacia,<br />

ocultas nos lugares solitários, almas fiéis que lhe dispensavam honra. <strong>Desde</strong> a Reforma,<br />

alguns tem havido, em cada geração, a manterem-lhe a observância. Embora<br />

freqüentemente em meio de ignomínia e perseguição, constante testemunho tem sido<br />

dado da perpetuidade da lei de Deus e da obrigação sagrada relativa ao sábado da<br />

Criação.<br />

Estas verdades, conforme são apresentadas no Capítulo 14 de Apocalipse, em relação<br />

com “o evangelho eterno”, distinguirão a igreja de Cristo ao tempo de Seu aparecimento.<br />

Pois, como resultado da tríplice mensagem, é anunciado: “Aqui estão os que guardam os<br />

mandamentos de Deus, e a fé de Jesus.” E esta mensagem é a última a ser dada antes da<br />

vinda do Senhor. Seguindo-se imediatamente à sua proclamação, pelo profeta é visto o<br />

Filho do homem vindo em glória, para ceifar a colheita da Terra. Os que receberam a luz<br />

concernente ao santuário e à imutabilidade da lei de Deus, encheram-se de alegria e<br />

admiração, ao verem a beleza e harmonia do conjunto de verdades que se lhes<br />

desvendaram ao entendimento. Desejaram que a luz que lhes parecia tão preciosa fosse<br />

comunicada a todos os cristãos; e criam que seria alegremente aceita. Mas as verdades<br />

que os poriam em discordância com o mundo não foram bem recebidas por muitos que<br />

pretendiam ser seguidores de Cristo. A obediência ao quarto mandamento exigia<br />

sacrifício, ante o qual a maioria das pessoas recuava.

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