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Desde a Monarquia ate a Anarquia

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

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Da <strong>Monarquia</strong> à <strong>Anarquia</strong><br />

todas as nações o evangelho glorioso do Senhor ressuscitado. A fim de prepará-los para<br />

essa obra, fora permitida a experiência que lhes pareceu tão amarga.<br />

Depois de Sua ressurreição Jesus apareceu a Seus discípulos no caminho para Emaús,<br />

e, “começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dEle se achava<br />

em todas as Escrituras.” Lucas 24:27. Comoveu-se o coração dos discípulos. Avivou-selhes<br />

a fé. Foram “de novo gerados para uma viva esperança”, mesmo antes que Jesus Se<br />

lhes revelasse. Era propósito de Cristo iluminar-lhes o entendimento, firmando-lhes a fé<br />

na “firme palavra da profecia.” Desejava que no espírito deles a verdade criasse sólidas<br />

raízes, não meramente porque fosse apoiada por Seu testemunho pessoal, mas por causa<br />

da evidência inquestionável apresentada pelos símbolos e sombras da lei típica e pelas<br />

profecias do Antigo Testamento. Era necessário aos seguidores de Cristo ter fé<br />

inteligente, não só em favor de si próprios, mas para que pudessem levar o conhecimento<br />

de Cristo ao mundo. E, como primeiro passo no comunicar este conhecimento, Jesus<br />

encaminhou Seus discípulos para “Moisés e os profetas.” Este foi o testemunho dado pelo<br />

Salvador ressuscitado quanto ao valor e importância das Escrituras do Antigo<br />

Testamento.<br />

Que mudança se operou no coração dos discípulos, ao contemplarem mais uma vez o<br />

amado semblante do Mestre! Lucas 24:32. Em sentido mais completo e perfeito do que<br />

nunca, haviam “achado Aquele de quem Moisés escreveu na lei, e os profetas.” A<br />

incerteza, a angústia e o desespero deram lugar a segurança perfeita e esclarecida fé. Não<br />

admira que, depois de Sua ascensão, estivessem “sempre no templo, louvando e<br />

bendizendo a Deus.” O povo, sabendo apenas da morte ignominiosa do Salvador,<br />

procurava ver no rosto deles a expressão de tristeza, confusão e derrota; viam, porém, ali,<br />

alegria e triunfo. Que preparo receberam estes discípulos para a obra que se achava diante<br />

deles! Tinham passado pela mais severa prova que lhes era possível experimentar, e visto<br />

como a Palavra de Deus se cumprira triunfantemente, quando, segundo a visão humana,<br />

tudo se achava perdido. Que poderia, dali em diante, intimidar-lhes a fé ou arrefecer-lhes<br />

o ardoroso amor? Na mais aguda tristeza tinham “firme consolação”, e uma esperança<br />

que era “como âncora da alma segura e firme.” Hebreus 6:18, 19.<br />

Haviam sido testemunhas da sabedoria e poder de Deus e estavam certos “de que,<br />

nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o<br />

presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura”,<br />

seria capaz de os separar “do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.”<br />

“Em todas estas coisas”, disseram eles, “somos mais do que vencedores, por Aquele que<br />

nos amou.” Romanos 8:38, 39, 37. “A Palavra do Senhor permanece para sempre.” 1<br />

Pedro 1:25. E “quem os condenará? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem<br />

ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós.”<br />

Romanos 8:34.

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