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Desde a Monarquia ate a Anarquia

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

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Da <strong>Monarquia</strong> à <strong>Anarquia</strong><br />

coração -“O meu Senhor tarde virá.” Mostra sob que luz Cristo olhará e recompensará os<br />

que encontrar vigiando e pregando Sua vinda, bem como os que a negam. “Vigiai, pois”,<br />

diz Ele; “bem-aventurado aquele servo que o Senhor, quando vier, achar servindo assim.”<br />

M<strong>ate</strong>us 24:42-51. “Se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que<br />

hora sobre ti virei.” Apocalipse 3:3.<br />

Paulo fala de uma classe para a qual o aparecimento do Senhor há de ser surpresa. “O<br />

dia do Senhor virá como o ladrão de noite; pois que quando disserem: Há paz e<br />

segurança; então lhes sobrevirá repentina destruição, ... e de modo nenhum escaparão.”<br />

Mas ele diz aos que <strong>ate</strong>ndem à advertência do Salvador: “Vós, irmãos, já não estais em<br />

trevas, para que aquele dia vos surpreenda como um ladrão; porque todos vós sois filhos<br />

da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas.” 1 Tessalonicenses 5:2-5.<br />

Mostrou-se assim que as Escrituras não oferecem garantia aos homens que<br />

permanecem em ignorância com relação à proximidade da vinda de Cristo. Aqueles,<br />

porém, que unicamente desejavam uma desculpa para rejeitar a verdade, fechavam os<br />

ouvidos a esta explicação; e as palavras -“Daquele dia e hora ninguém sabe” -<br />

continuaram a ser repetidas pelos audaciosos escarnecedores e mesmo pelos professos<br />

ministros de Cristo. Ao despertarem os homens e começarem a inquirir do caminho da<br />

salvação, interpuseram-se ensinadores religiosos, entre aqueles e a verdade, procurando<br />

acalmar-lhes os temores com interpretações falsas da Palavra de Deus. Infiéis vigias<br />

uniram-se na obra do grande enganador, clamando: “Paz, Paz!” quando Deus não havia<br />

falado de paz. Muitos, tais quais os fariseus do tempo de Cristo, se recusaram a entrar no<br />

reino do Céu e embaraçavam aos que estavam entrando. O sangue dessas almas ser-lhes-á<br />

requerido.<br />

Os mais humildes e devotos nas igrejas eram geralmente os primeiros a receber a<br />

mensagem. Os que estudavam por si mesmos a Escritura Sagrada não podiam deixar de<br />

ver o desacordo das opiniões populares com os textos sagrados referentes à profecia.<br />

Onde quer que o povo não fosse dirigido pela influência do clero; onde quer que por si<br />

mesmos investigassem as Escrituras, a doutrina do advento precisava apenas ser<br />

comparada com as Escrituras para estabelecerlhe a autoridade divina. Muitos eram<br />

perseguidos por seus irmãos descrentes. Alguns, a fim de conservar sua posição na igreja,<br />

resolveram não falar a respeito de sua esperança; outros, porém, sentiam que a lealdade<br />

para com Deus não lhes permitia ocultar desta maneira as verdades que Ele lhes confiara.<br />

Não poucos foram separados da comunidade da igreja, unicamente pelo motivo de<br />

exprimirem sua crença na vinda de Cristo. Mui preciosas se tornaram, aos que<br />

suportavam esta prova de sua fé, as palavras do profeta: “Vossos irmãos que vos<br />

aborrecem e longe de si vos separam por amor do Meu nome, dizem: Glorifique-Se o<br />

Senhor; porém aparecerá para a vossa alegria, e eles serão confundidos.” Isaías 66:5<br />

(VI).Anjos de Deus observavam, com o mais profundo interesse, o resultado da

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