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Desde a Monarquia ate a Anarquia

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

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Da <strong>Monarquia</strong> à <strong>Anarquia</strong><br />

possuíra. A perseguição da igreja não continuou durante o período todo dos 1.260 anos.<br />

Deus, em misericórdia para com Seu povo, abreviou o tempo de sua dolorosa prova.<br />

Predizendo a “grande tribulação” a sobrevir à igreja, disse o Salvador: “Se aqueles dias<br />

não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão<br />

abreviados aqueles dias.” M<strong>ate</strong>us 24:22. Pela influência da Reforma, a perseguição veio a<br />

termo antes de 1798.<br />

Relativamente às duas testemunhas, declara mais o profeta: “Estas são as duas<br />

oliveiras, e os dois castiçais que estão diante do Deus de toda a Terra.” “Tua Palavra”, diz<br />

o salmista, “é lâmpada para meus pés, e luz para o meu caminho.” Apocalipse 11:4;<br />

Salmos 119:105. As duas testemunhas representam as Escrituras do Antigo e Novo<br />

Testamentos. Ambos são importantes testemunhas quanto à origem e perpetuidade da lei<br />

de Deus. Ambos são também testemunhas do plano da salvação. Os tipos, sacrifícios e<br />

profecias do Antigo Testamento apontam para um Salvador por vir. Os evangelhos e as<br />

epístolas do Novo Testamento falam acerca de um Salvador que veio exatamente da<br />

maneira predita pelos tipos e profecias.<br />

“Profetizarão por mil, duzentos e sessenta dias, vestidas de saco.” Durante a maior<br />

parte deste período, as testemunhas de Deus permaneceram em estado de obscuridade. O<br />

poder papal procurava ocultar do povo a Palavra da verdade e colocar diante dele<br />

testemunhas falsas para contradizerem o testemunho daquela. Quando a Bíblia foi<br />

proscrita pela autoridade religiosa e secular; quando seu testemunho foi pervertido,<br />

fazendo homens e demônios todos os esforços para descobrir como desviar da mesma o<br />

espírito do povo; quando os que ousavam proclamar suas sagradas verdades eram<br />

perseguidos, traídos, torturados, sepultados nas celas das masmorras, martirizados por sua<br />

fé, ou obrigados a fugir para a fortaleza das montanhas e para as covas e cavernas da<br />

Terra -então profetizavam as fiéis testemunhas vestidas de saco. Contudo, continuaram<br />

com seu testemunho por todo o período de 1.260 anos. Nos mais obscuros tempos houve<br />

fiéis que amavam a Palavra de Deus e eram ciosos de Sua honra. A esses fiéis servos<br />

foram dados sabedoria, autoridade e poder para anunciar Sua verdade durante aquele<br />

tempo todo.<br />

“Se alguém lhes quiser fazer mal, fogo sairá da sua boca e devorará os seus inimigos;<br />

e, se alguém lhes quiser fazer mal, importa que assim seja morto.” Os homens não<br />

poderão impunemente espezinhar a Palavra de Deus. O sentido desta terrível declaração é<br />

apresentado no capítulo final do Apocalipse: “Eu testifico a todo aquele que ouvir as<br />

palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará<br />

vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; e, se alguém tirar quaisquer palavras<br />

do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, e da cidade santa, que<br />

estão escritas neste livro.” Apocalipse 11:5; 22:18, 19.

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