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Desde a Monarquia ate a Anarquia

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

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Da <strong>Monarquia</strong> à <strong>Anarquia</strong><br />

Disseram os profetas da antiguidade, ao contemplar em santa visão o dia de Deus:<br />

“Uivai, porque o dia do Senhor está perto; vem do Todo-poderoso como assolação.”<br />

Isaías 13:6. “Entra nas rochas e esconde-te no pó, da presença espantosa do Senhor e da<br />

glória da Sua majestade. Os olhos altivos dos homens serão abatidos, e a altivez dos<br />

varões será humilhada; e só o Senhor será exaltado naquele dia. Porque o dia do Senhor<br />

dos exércitos será contra todo o soberbo e altivo, e contra todo o que se exalta, para que<br />

seja abatido.” “Naquele dia o homem lançará às toupeiras e aos morcegos os seus ídolos<br />

de prata, e os ídolos de ouro, que fizeram para ante eles se prostrarem, e meter-se-á pelas<br />

fendas das rochas, pelas cavernas das penhas, por causa da presença espantosa do Senhor,<br />

e por causa da glória da Sua majestade, quando Ele Se levantar para assombrar a Terra.”<br />

Isaías 2:10, 20, 21.<br />

Por uma fenda nas nuvens, fulgura uma estrela cujo brilho aumenta<br />

quadruplicadamente em contraste com as trevas. Fala de esperança e alegria aos fiéis,<br />

mas de severidade e ira aos transgressores da lei de Deus. Os que tudo sacrificaram por<br />

Cristo estão agora em segurança, como que escondidos no lugar secreto do pavilhão do<br />

Senhor. Foram provados, e perante o mundo e os desprezadores da verdade,<br />

evidenciaram sua fidelidade Àquele que por eles morreu. Uma mudança maravilhosa<br />

sobreveio aos que mantiveram firme integridade em face mesmo da morte. Foram<br />

subitamente libertos da negra e terrível tirania de homens transformados em demônios.<br />

Seu rosto, pouco antes tão pálido, ansioso e descomposto, resplandece agora de<br />

admiração, fé e amor. Sua voz ergue-se em cântico triunfal: “Deus é o nosso refúgio e<br />

fortaleza, socorro bem presente na angústia. Pelo que não temeremos, ainda que a Terra<br />

se mude, e ainda que os montes se transportem para o meio dos mares. Ainda que as<br />

águas rujam e se perturbem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza.” Salmos<br />

46:1-3.<br />

Enquanto estas palavras de santa confiança ascendem a Deus, as nuvens recuam, e se<br />

vêem os constelados céus, indescritivelmente gloriosos em contraste com o firmamento<br />

negro e carregado de cada lado. A glória da cidade celestial emana de suas portas<br />

entreabertas. Aparece então de encontro ao céu uma mão segurando duas tábuas de pedra<br />

dobradas uma sobre a outra. Diz o profeta: “Os céus anunciarão a Sua justiça; pois Deus<br />

mesmo é o juiz.” Salmos 50:6. Aquela santa lei, a justiça de Deus, que por entre trovões e<br />

chamas foi do Sinai proclamada como guia da vida, revela-se agora aos homens como a<br />

regra do juízo. A mão abre as tábuas, e vêem-se os preceitos do decálogo, como que<br />

traçados com pena de fogo. As palavras são tão claras que todos as podem ler. Despertase<br />

a memória, varrem-se de todas as mentes as trevas da superstição e heresia, e os dez<br />

preceitos divinos, breves, compreensivos e autorizados, apresentam-se à vista de todos os<br />

habitantes da Terra.

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