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Desde a Monarquia ate a Anarquia

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

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Da <strong>Monarquia</strong> à <strong>Anarquia</strong><br />

desacordo com o mundo, serão deixados a acolher condenável heresia em lugar de<br />

verdade religiosa. Toda forma imaginável de erro será aceita pelos que voluntariamente<br />

rejeitam a verdade. Quem olha com horror para um engano, receberá facilmente outro. O<br />

apóstolo Paulo, falando de uma classe de pessoas que “não receberam o amor da verdade<br />

para se salvarem”, declara: “Por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que<br />

creiam a mentira; para que sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes<br />

tiveram prazer na iniquidade.” 2 Tessalonicenses 2:10-12. Com tal advertência diante de<br />

nós, cumpre-nos estar de sobreaviso a respeito de quais doutrinas recebemos.<br />

Entre as operações de maior êxito do grande enganador, encontram-se os ensinos<br />

ilusórios e prodígios de mentira do espiritismo. Disfarçado em anjo de luz, estende suas<br />

redes onde menos se espera. Se os homens tão-somente estudassem o Livro de Deus com<br />

fervorosa oração a fim de o poderem compreender, não seriam deixados em trevas, à<br />

mercê das doutrinas falsas. Mas, rejeitando eles a verdade, são presa da ilusão. Outro erro<br />

perigoso é a doutrina que nega a divindade de Cristo, pretendendo que Ele não tivera<br />

existência antes de Seu advento a este mundo. Esta teoria é recebida com favor por uma<br />

vasta classe que professa crer na Escritura Sagrada; diretamente contradiz, todavia, as<br />

mais compreensíveis declarações de nosso Salvador com respeito à Sua relação com o<br />

Pai, Seu caráter divino e Sua preexistência.<br />

Não pode ser entretida sem a mais injustificada violência às Escrituras. Não somente<br />

rebaixa as concepções do homem acerca da obra da redenção, mas solapa a fé na Bíblia<br />

como revelação de Deus. Ao mesmo tempo que isto a torna mais perigosa, torna-a<br />

também mais difícil de ser enfrentada. Se os homens rejeitam o testemunho das<br />

Escrituras inspiradas concernente à divindade de Cristo, é em vão argüir com eles sobre<br />

este ponto; pois nenhum argumento, por mais conclusivo, poderia convencê-los. “O<br />

homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem<br />

loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.” 1 Coríntios<br />

2:14. Pessoa alguma que alimente este erro pode ter exato conceito do caráter ou missão<br />

de Cristo, nem do grande plano de Deus para a redenção do homem.<br />

Ainda outro erro sutil e nocivo é a crença, que rapidamente se espalha, de que Satanás<br />

não existe como ser pessoal; de que este nome é empregado nas Escrituras meramente<br />

para representar os maus pensamentos e desejos do homem. O ensino tão extensamente<br />

exposto dos púlpitos populares, de que o segundo advento de Cristo é a Sua vinda a cada<br />

indivíduo por ocasião da morte, é um ardil para desviar a mente dos homens de Sua vinda<br />

pessoal nas nuvens do céu. Durante anos Satanás tem estado assim a dizer: “Eis que Ele<br />

está no interior da casa” (M<strong>ate</strong>us 24:23-26); e muitas almas se têm perdido por aceitarem<br />

este engano. Outrossim, ensina a sabedoria mundana que a oração não é essencial.<br />

Homens de Ciência pretendem que a oração não pode, na verdade, ser <strong>ate</strong>ndida; que isto<br />

seria uma violação da lei, um milagre, e que os milagres não existem. O Universo dizem

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