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Desde a Monarquia ate a Anarquia

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

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Da <strong>Monarquia</strong> à <strong>Anarquia</strong><br />

santos e dos profetas, também Tu lhes deste o sangue a beber; porque disto são<br />

merecedores.” Apocalipse 16:2-6. Condenando o povo de Deus à morte, são tão culpados<br />

do crime do derramamento de seu sangue como se este tivesse sido derramado por suas<br />

próprias mãos. De modo semelhante declarou Cristo serem os judeus de Seu tempo<br />

culpados de todo o sangue dos homens santos que havia sido derramado desde os dias de<br />

Abel; pois possuíam o mesmo espírito, e estavam procurando fazer a mesma obra<br />

daqueles assassinos dos profetas.<br />

Na praga que se segue, é dado poder ao Sol para que “abrasasse os homens com fogo.<br />

E os homens foram abrasados com grandes calores.” Versos 8, 9. Os profetas assim<br />

descrevem a condição da Terra naquele tempo terrível: “E a Terra [está] triste; ... porque<br />

a colheita do campo pereceu.” “Todas as árvores do campo se secaram, e a alegria se<br />

secou entre os filhos dos homens.” “A semente apodreceu debaixo dos seus torrões, os<br />

celeiros foram assolados.” “Como geme o gado! as manadas de vacas estão confusas,<br />

porque não têm pasto: ... os rios se secaram, e o fogo consumiu os pastos do deserto.”<br />

“Os cânticos do templo serão gritos de dor naquele dia, diz o Senhor Jeová; muitos serão<br />

os cadáveres; em todos os lugares serão lançados fora em silêncio.” Joel 1:10-12, 17-20;<br />

Amós 8:3.<br />

Estas pragas não são universais, ao contrário os habitantes da Terra seriam<br />

inteiramente exterminados. Contudo serão os mais terríveis flagelos que já foram<br />

conhecidos por mortais. Todos os juízos sobre os homens, antes do final do tempo da<br />

graça, foram misturados com misericórdia. O sangue propiciatório de Cristo tem livrado<br />

o pecador de os receber na medida completa de sua culpa; mas no juízo final a ira é<br />

derramada sem mistura de misericórdia. Naquele dia, multidões desejarão o abrigo da<br />

misericórdia de Deus, abrigo que durante tanto tempo desprezaram. “Eis que vêm dias,<br />

diz o Senhor Jeová, em que enviarei fome sobre a Terra, não fome de pão, nem sede de<br />

água, mas de ouvir as palavras do Senhor. E irão vagabundos de um mar até outro mar e<br />

do Norte até ao Oriente; correrão por toda a parte, buscando a Palavra do Senhor, e não a<br />

acharão.” Amós 8:11, 12.<br />

O povo de Deus não estará livre de sofrimento; mas conquanto perseguidos e<br />

angustiados, conquanto suportem privações, e sofram pela falta de alimento, não serão<br />

abandonados a perecer. O Deus que cuidou de Elias, não desamparará nenhum de Seus<br />

abnegados filhos. Aquele que conta os cabelos de sua cabeça, deles cuidará; e no tempo<br />

de fome serão alimentados. Enquanto os ímpios estão a morrer de fome e pestilências, os<br />

anjos protegerão os justos, suprindo-lhes as necessidades. Para aquele que “anda em<br />

justiça” é esta promessa: “O seu pão lhe será dado, as suas águas serão certas. Os aflitos e<br />

necessitados buscam águas, e não as há, e a sua língua se seca de sede; mas Eu, o Senhor<br />

os ouvirei, Eu o Deus de Israel, os não desampararei.” Isaías 33:16; 41:17.

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