21.04.2023 Views

Desde a Monarquia ate a Anarquia

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Da <strong>Monarquia</strong> à <strong>Anarquia</strong><br />

a Jesus. Salmos 8. Prevalecerá a paz universal.” (Diário do Rev. José Wolff.) “O Senhor<br />

novamente olhará para a Terra, e dirá que tudo é muito bom.” -Ibidem.<br />

Wolff cria na próxima vinda do Senhor, e sua interpretação dos períodos proféticos<br />

colocava o grande acontecimento em muito poucos anos de diferença do tempo indicado<br />

por Miller. Aos que insistiam nesta passagem: “Daquele dia e hora ninguém sabe” que os<br />

homens nada devem saber em relação à proximidade do advento, Wolff replicava: “Disse<br />

nosso Senhor que aquele dia e hora nunca deveriam ser conhecidos? Não nos deu Ele<br />

sinais dos tempos, a fim de que possamos ao menos saber a aproximação de Sua vinda,<br />

como alguém sabe da proximidade do verão pelo brotar das folhas na figueira? M<strong>ate</strong>us<br />

24:32. Não deveremos jamais conhecer esse tempo, quando Jesus mesmo nos exorta, não<br />

somente a ler o profeta Daniel, mas a compreendê-lo? E o mesmo livro de Daniel, em que<br />

se diz que as palavras estavam fechadas até ao tempo do fim (conforme era o caso em seu<br />

tempo), declara que ‘muitos correrão de uma parte para outra’ (expressão hebraica para<br />

significar -observar e pensar a respeito do tempo), e a ‘ciência’ (em relação ao tempo) ‘se<br />

multiplicará’. Daniel 12:4. Demais, nosso Senhor não tem o intuito de dizer com isto que<br />

a proximidade do tempo não será conhecida, mas que o ‘dia e hora’ exatos ‘ninguém<br />

sabe’. Pelos sinais dos tempos, diz Ele, será conhecido o suficiente para nos induzir ao<br />

preparo para a Sua vinda, tal como Noé preparou a arca.” -Pesquisas e Trabalhos<br />

Missionários, de Wolff.<br />

Em relação ao sistema popular de interpretar as Escrituras, ou de mal-interpretá-las,<br />

escreveu Wolff: “A maior parte da igreja cristã tem-se separado do claro sentido das<br />

Escrituras, volvendo ao sistema fantasioso dos budistas; estes crêem que a futura<br />

felicidade dos homens consistirá em mover-se pelo ar. Admitem que, quando lêem<br />

judeus, devem entender gentios; e quando lêem Jerusalém, devem compreender igreja; e<br />

se se fala de Terra, significa Céu; e pela vinda do Senhor devem compreender o<br />

progresso das sociedades missionárias; e subir ao monte da casa do Senhor, significa<br />

imponente reunião religiosa dos metodistas.” -Diário, do Rev. José Wolff.<br />

Durante vinte e quatro anos, de 1821 a 1845, Wolff viajou extensamente: na África,<br />

visitando o Egito e a Etiópia; na Ásia, atravessando a Palestina, Síria, Pérsia, Usbequistão<br />

e a Índia. Visitou também os Estados Unidos, pregando, na viagem para lá, na ilha de<br />

Santa Helena. Chegou a Nova Iorque em agosto de 1837; e, depois de falar naquela<br />

cidade, pregou em Filadélfia e Baltimore, dirigindo-se finalmente a Washington. Ali, diz<br />

ele, “por uma proposta apresentada pelo ex-presidente John Quincy Adams, em uma das<br />

casas do Congresso, concedeu-se-me unanimemente o uso do salão do Congresso para<br />

uma conferência que eu pronunciei em um sábado, honrada com a presença de todos os<br />

congressistas, e também do bispo de Virgínia e do clero e cidadãos de Washington. A<br />

mesma honra me foi conferida pelos membros do governo de Nova Jersey e Pensilvânia,

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!