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Desde a Monarquia ate a Anarquia

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

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Da <strong>Monarquia</strong> à <strong>Anarquia</strong><br />

referindo-se também ao papado: “Adoraramna todos os que habitam sobre a Terra, esses<br />

cujos nomes não estão escritos no livro da vida.” Apocalipse 13:8. Tanto no Velho como<br />

no Novo Mundo o papado receberá homenagem pela honra prestada à instituição do<br />

domingo, que repousa unicamente na autoridade da Igreja de Roma.<br />

Durante mais de meio século, investigadores das profecias nos Estados Unidos têm<br />

apresentado ao mundo este testemunho. Nos acontecimentos que ora estão a ocorrer,<br />

percebe-se rápido progresso no sentido do cumprimento da profecia. Com os ensinadores<br />

protestantes há a mesma pretensão de autoridade divina para a guarda do domingo, e a<br />

mesma falta de provas bíblicas, que há com os chefes papais que forjaram os milagres<br />

para suprir a falta do mandamento de Deus. A afirmação de que os juízos divinos caem<br />

sobre os homens por motivo de violarem o repouso dominical, será repetida. Já se ouvem<br />

vozes neste sentido. E o movimento para impor a observância do domingo está<br />

rapidamente ganhando terreno.<br />

A sagacidade e astúcia da Igreja de Roma são surpreendentes. Ela sabe ler o futuro.<br />

Aguarda o seu tempo, vendo que as igrejas protestantes lhe estão prestando homenagem<br />

com o aceitar do falso sábado, e se preparam para impô-lo pelos mesmos meios que ela<br />

própria empregou em tempos passados. Os que rejeitam a luz da verdade procurarão<br />

ainda o auxílio deste poder que a si mesmo se intitula infalível, a fim de exaltarem uma<br />

instituição que com ele se originou. Quão prontamente virá esse poder em auxílio dos<br />

protestantes nesta obra, não é difícil imaginar. Quem compreende melhor do que os<br />

dirigentes papais como tratar com os que são desobedientes à igreja?<br />

A Igreja Católica Romana, com todas as suas ramificações pelo mundo inteiro, forma<br />

vasta organização, dirigida da sé papal, e destinada a servir aos interesses desta. Seus<br />

milhões de adeptos, em todos os países do globo, são instruídos a se manterem sob<br />

obrigação de obedecer ao papa. Qualquer que seja a sua nacionalidade ou governo,<br />

devem considerar a autoridade da igreja acima de qualquer outra autoridade. Ainda que<br />

façam juramento prometendo lealdade ao Estado, por trás disto, todavia, jaz o voto de<br />

obediência a Roma, absolvendo-os de toda obrigação contrária aos interesses dela.<br />

A História testifica de seus esforços, astutos e persistentes, no sentido de insinuar-se<br />

nos negócios das nações; e, havendo conseguido pé firme, nada mais faz que favorecer<br />

seus próprios interesses, mesmo com a ruína de príncipes e povo. No ano 1204, o papa<br />

Inocêncio III arrancou de Pedro II, rei de Aragão, o seguinte e extraordinário juramento:<br />

“Eu, Pedro, rei dos aragoneses, declaro e prometo ser sempre fiel e obediente a meu<br />

senhor, o Papa Inocêncio, a seus sucessores católicos, e à Igreja Romana, e fielmente<br />

preservar meu reino em sua obediência, defendendo a fé católica, e perseguindo a<br />

corrupção herética.” -História do Romanismo, de Dowling. Isso está em harmonia com as<br />

pretensões relativas ao poder do pontífice romano, de que “lhe é lícito depor

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