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Desde a Monarquia ate a Anarquia

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

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Da <strong>Monarquia</strong> à <strong>Anarquia</strong><br />

Diz o Senhor: “O Meu povo não será envergonhado para sempre.” Joel 2:26. “O<br />

choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.” Salmos 30:5. Quando no dia<br />

da ressurreição esses discípulos encontraram o Salvador e lhes ardia o coração ao<br />

ouvirem Suas palavras; quando olharam para a cabeça, mãos e pés que por amor deles<br />

tinham sido feridos; quando, antes de Sua ascensão, Jesus os levou até Betânia, e<br />

erguendo as mãos para os abençoar, lhes ordenou: “Ide por todo o mundo, pregai o<br />

evangelho”, acrescentando:<br />

“Eis que Eu estou convosco todos os dias” (Marcos 16:15; M<strong>ate</strong>us 28:20); quando, no<br />

dia de Pentecoste, desceu o Consolador prometido, e foi dado o poder do alto, e a alma<br />

dos crentes estremeceu com a presença sensível do Senhor que ascendera ao Céu -então,<br />

mesmo que seu caminho tivesse de passar, como o de Jesus, através de sacrifício e<br />

martírio, trocariam eles o ministério do evangelho de Sua graça, com a “coroa da justiça”<br />

a ser recebida à vinda de Cristo, pela glória de um trono terrestre que fora a esperança de<br />

seu primeiro discipulado? Aquele que é “capaz de fazer muito mais abundantemente do<br />

que pedimos ou pensamos” concedera-lhes, com a comunhão de Seus sofrimentos, a de<br />

Sua alegria -alegria de “trazer muitos filhos à glória”, alegria indizível, “eterno peso de<br />

glória”, com que, diz Paulo, “nossa leve e momentânea tribulação” não é para ser<br />

comparada.<br />

A experiência dos discípulos que pregaram “o evangelho do reino” no primeiro<br />

advento de Cristo, teve seu paralelo na experiência dos que proclamaram a mensagem de<br />

Seu segundo advento. Assim como saíram os discípulos a pregar: “O tempo está<br />

cumprido, o reino de Deus está próximo”, Miller e seus companheiros proclamaram que<br />

o período profético mais longo e o último apresentado na Bíblia estava a ponto de<br />

terminar, que o juízo estava próximo, e que deveria ser inaugurado o reino eterno. A<br />

pregação dos discípulos com relação ao tempo, baseava-se nas setenta semanas de Daniel<br />

9. A mensagem apresentada por Miller e seus companheiros anunciava a terminação dos<br />

2.300 dias de Daniel 8:14, dos quais as setenta semanas fazem parte. Cada uma dessas<br />

pregações se baseava no cumprimento de uma porção diversa do mesmo grande período<br />

profético.<br />

Do mesmo modo que os primeiros discípulos, Guilherme Miller e seus companheiros<br />

não compreenderam inteiramente o significado da mensagem que apresentavam. Erros,<br />

que havia muito se achavam estabelecidos na igreja, impediam-nos de chegar a uma<br />

interpretação correta de um ponto importante da profecia. Portanto, se bem que<br />

proclamassem a mensagem que Deus lhes confiara para transmitir ao mundo, em virtude<br />

de uma errônea compreensão do sentido, sofreram desapontamento.<br />

Explicando Daniel 8:14 -“Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será<br />

purificado” -Miller, conforme já foi declarado, adotou a opinião geralmente mantida de

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