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Desde a Monarquia ate a Anarquia

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

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Da <strong>Monarquia</strong> à <strong>Anarquia</strong><br />

Capitulo 31 - Anjos e Espíritos<br />

A relação do mundo visível com o invisível, o ministério dos anjos de Deus, a<br />

operação dos espíritos maus, acham-se claramente revelados nas Escrituras, e<br />

inseparavelmente entretecidos com a história humana. Há uma tendência crescente para a<br />

incredulidade na existência dos espíritos maus, enquanto os santos anjos que “ministram<br />

a favor daqueles que hão de herdar a salvação” (Hebreus 1:14), são por muitos<br />

considerados como espíritos dos mortos. As Escrituras, porém, não somente ensinam a<br />

existência dos anjos, tanto bons como maus, mas apresentam prova inquestionável de que<br />

não são os espíritos desencarnados dos homens falecidos. Antes da criação do homem,<br />

existiam anjos; pois, quando os fundamentos da Terra foram lançados, “as estrelas da<br />

alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam.” Jó 38:7.<br />

Depois da queda do homem foram enviados anjos a guardar a árvore da vida, e isto antes<br />

que qualquer ser humano houvesse morrido. Os anjos são, em sua natureza, superiores<br />

aos homens, pois o salmista diz que o homem foi feito “pouco menor do que os anjos.”<br />

Salmos 8:5.<br />

Estamos informados pelas Escrituras quanto ao número, poder e glória dos seres<br />

celestiais, sua relação com o governo de Deus e também com a obra da redenção. “O<br />

Senhor tem estabelecido o Seu trono nos Céus, e o Seu reino domina sobre tudo.” E diz o<br />

profeta: “Ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono.” No salão de recepção do Rei dos<br />

reis, assistem eles como “anjos Seus magníficos em poder”, “ministros Seus, que<br />

executam o Sua aprovação”, “obedecendo à voz da Sua palavra.” Salmos 103:19-21;<br />

Apocalipse 5:11. Milhares de milhares e milhões de milhões eram os mensageiros<br />

celestiais vistos pelo profeta Daniel. O apóstolo Paulo declarou serem “muitos milhares.”<br />

Daniel 7:10; Hebreus 12:22. Como mensageiros de Deus, saem “à semelhança de<br />

relâmpagos” (Ezequiel 1:14), tão deslumbrante é sua glória e tão rápido o seu vôo. O anjo<br />

que apareceu no túmulo do Salvador, e tinha o rosto “como um relâmpago, e o seu<br />

vestido branco como a neve”, fez com que os guardas por medo dele tremessem, e<br />

ficassem “como mortos.” M<strong>ate</strong>us 28:3, 4. Quando Senaqueribe, o altivo assírio, vituperou<br />

a Deus e dEle blasfemou, ameaçando Israel de destruição, “sucedeu pois que naquela<br />

mesma noite saiu o anjo do Senhor, e feriu no arraial dos assírios a cento e oitenta e cinco<br />

mil deles.” Ali foram destruídos “todos os varões valentes, e os príncipes, e os chefes”,<br />

no exército de Senaqueribe.<br />

“E este tornou com vergonha de rosto à sua terra.” 2 Reis 19:35; 2 Crônicas 32:21. Os<br />

anjos são enviados em missões de misericórdia aos filhos de Deus. A Abraão, com<br />

promessas de bênçãos; às portas de Sodoma, para livrar o justo Ló da condenação do<br />

fogo; a Elias, quando se achava a ponto de perecer de cansaço e fome no deserto; a<br />

Eliseu, com carros e cavalos de fogo, cercando a pequena cidade em que estava encerrado

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