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Desde a Monarquia ate a Anarquia

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

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Da <strong>Monarquia</strong> à <strong>Anarquia</strong><br />

Escrituras para designar as várias formas de religião falsa ou apóstata. Em Apocalipse,<br />

Capítulo 17, Babilônia é representada por uma mulher -figura que a Bíblia usa como<br />

símbolo de igreja, sendo uma mulher virtuosa a igreja pura, e uma mulher desprezível, a<br />

igreja apóstata.<br />

Nas Escrituras, o caráter sagrado e permanente da relação entre Cristo e Sua igreja é<br />

representado pela união matrimonial. O Senhor uniu a Si o Seu povo, por meio de um<br />

concerto solene, prometendo-lhe ser seu Deus, enquanto o povo se comprometia a ser<br />

unicamente dEle. Disse o Senhor: “E desposar-te-ei comigo para sempre; desposar-te-ei<br />

comigo em justiça, e em juízo, e em benignidade, e em misericórdias.” Oséias 2:19. E<br />

noutro lugar: “Eu vos desposarei.” Jeremias 3:14. E Paulo emprega a mesma figura no<br />

Novo Testamento, quando diz: “Porque vos tenho preparado para vos apresentar como<br />

uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo.” 2 Coríntios 11:2.<br />

A infidelidade da igreja para com Cristo, permitindo que sua confiança e afeição dEle<br />

se desviem, e consentindo que o amor às coisas mundanas ocupe a alma, é comparada<br />

com a violação do voto conjugal. O pecado de Israel, afastando-se do Senhor, é<br />

apresentado sob esta figura; e o maravilhoso amor de Deus, que assim desprezam, é<br />

descrito de maneira tocante: “Dei-te juramento, e entrei em concerto contigo, diz o<br />

Senhor Jeová, e tu ficaste sendo Minha.” “E foste formosa em extremo, e foste próspera,<br />

até chegares a ser rainha. E correu a tua fama entre as nações, por causa da tua formosura,<br />

pois era perfeita, por causa da Minha glória que Eu tinha posto sobre ti. ... Mas confiaste<br />

na tua formosura, e te corrompeste por causa da tua fama.” “Como a mulher se aparta<br />

aleivosamente do seu companheiro, assim aleivosamente te houveste comigo, ó casa de<br />

Israel, diz o Senhor”; “como a mulher adúltera que, em lugar de seu marido, recebe os<br />

estranhos.” Ezequiel 16:8, 13-15, 32; Jeremias 3:20.<br />

No Novo Testamento, expressão muito semelhante é dirigida aos professos cristãos<br />

que buscam a amizade do mundo, de preferência ao favor de Deus. Diz o apóstolo Tiago:<br />

“Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus?<br />

Portanto qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.” A<br />

mulher (Babilônia) de Apocalipse 17, é descrita como estando “vestida de púrpura e de<br />

escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas; e tinha na sua mão um<br />

cálice de ouro cheio das abominações e da imundície; ... e na sua testa estava escrito o<br />

nome: Mistério, a grande Babilônia, a mãe das prostituições.” Diz o profeta: “Vi que a<br />

mulher estava embriagada do sangue dos santos, e do sangue das testemunhas de Jesus.”<br />

Declara ainda ser Babilônia “a grande cidade que reina sobre os reis da Terra.”<br />

Apocalipse 17:4-6, 18.<br />

O poder que por tantos séculos manteve despótico domínio sobre os monarcas da<br />

cristandade, é Roma. A cor púrpura e escarlata, o ouro, as pérolas e pedras preciosas,

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