21.04.2023 Views

Desde a Monarquia ate a Anarquia

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Da <strong>Monarquia</strong> à <strong>Anarquia</strong><br />

seguidores de Cristo. Estes não esperam que a verdade se torne popular. Estando<br />

convictos do dever, aceitam deliberadamente a cruz, contando, juntamente com o<br />

apóstolo Paulo, que “nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno<br />

de glória mui excelente” (2 Coríntios 4:17), tendo, como alguém da antiguidade, “por<br />

maiores riquezas o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito.” Hebreus 11:26.<br />

Unicamente os que, de coração, se fazem servos do mundo, qualquer que seja a sua<br />

profissão religiosa, é que agem, em matéria de religião, por expedientes em vez de<br />

princípios. Devemos escolher o direito, porque é direito, e com Deus deixar as<br />

conseqüências. A homens de princípios, fé e ousadia, deve o mundo as grandes reformas.<br />

Por tais homens tem de ser levada avante a obra de reforma para este tempo. Assim diz o<br />

Senhor: “Ouvi-Me, vós que conheceis a justiça, vós, povo, em cujo coração está a Minha<br />

lei: não temais o opróbrio dos homens, nem vos turbeis pelas suas injúrias, porque a traça<br />

os roerá como a um vestido, e o bicho os comerá como a lã; mas a Minha justiça durará<br />

para sempre, e a Minha salvação de geração em geração.” Isaías 51:7, 8.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!