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Desde a Monarquia ate a Anarquia

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

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Da <strong>Monarquia</strong> à <strong>Anarquia</strong><br />

alegraria os anjos, e que traria para o redil de Cristo milhares de milhares que ora se<br />

acham a vaguear no erro.<br />

Cumpre-nos exercer todas as faculdades do espírito no estudo das Escrituras, e aplicar<br />

o intelecto em compreender as profundas coisas de Deus, tanto quanto possam fazer os<br />

mortais; não devemos, contudo, nos esquecer de que a docilidade e submissão da criança<br />

é o verdadeiro espírito do aprendiz. As dificuldades encontradas nas Escrituras jamais<br />

podem ser dominadas pelos mesmos métodos que se empregam em se tratando de<br />

problemas filosóficos. Não nos devemos empenhar no estudo da Bíblia com aquela<br />

confiança em nós mesmos com que tantos penetram nos domínios da ciência, mas sim<br />

com devota dependência de Deus, e sincero desejo de saber a Sua vontade. Cheguemonos<br />

com espírito humilde e dócil para obter conhecimento do grande Eu Sou. De outro<br />

modo, anjos maus cegar-nos-ão o espírito, endurecendo-nos o coração para que não<br />

sejamos impressionados pela verdade.<br />

Muitas porções das Escrituras que homens doutos declaram ser mistério, ou que não<br />

consideram como tendo importância, estão repletas de conforto e instrução para aquele<br />

que aprender na escola de Cristo. Um dos motivos por que muitos teólogos não têm<br />

compreensão mais clara da Palavra de Deus é o cerrarem os olhos às verdades que não<br />

desejam praticar. O compreender a verdade bíblica não depende tanto do vigor do<br />

intelecto posto à pesquisa como da singeleza de propósito, do fervoroso anelo pela<br />

justiça. Nunca se deve estudar a Bíblia sem oração. Somente o Espírito Santo nos pode<br />

fazer compreender a importância das coisas fáceis de se perceberem, ou impedir-nos de<br />

torcer verdades difíceis de serem entendidas. É o mister dos anjos celestiais preparar o<br />

coração para de tal maneira compreender a Palavra de Deus que fiquemos encantados<br />

com sua beleza, admoestados por suas advertências, ou animados e fortalecidos por suas<br />

promessas. Façamos nossa a petição do salmista: “Desvenda os meus olhos para que veja<br />

as maravilhas da Tua lei.” Salmos 119:18.<br />

As tentações muitas vezes parecem irresistíveis porque, pela negligência da oração e<br />

estudo da Bíblia, o que é tentado não pode facilmente lembrar-se das promessas de Deus<br />

e enfrentar Satanás com as armas das Escrituras. Anjos, porém, acham-se em redor dos<br />

que estão desejosos de serem ensinados nas coisas divinas; e no tempo de grande<br />

necessidade lhes trarão à lembrança as mesmas verdades de que necessitam. Assim,<br />

“vindo o inimigo como uma corrente de águas, o Espírito do Senhor arvorará contra ele a<br />

sua bandeira.” Isaías 59:19. Jesus prometeu a Seus discípulos: “Aquele Consolador, o<br />

Espírito Santo, que o Pai enviará em Meu nome, Esse vos ensinará todas as coisas, e vos<br />

fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.” João 14:26. Mas os ensinos de Cristo devem<br />

previamente ser armazenados na memória, a fim de que o Espírito de Deus no-los traga à<br />

lembrança no tempo de perigo. “Escondi a Tua Palavra no meu coração, para eu não<br />

pecar contra Ti”, disse Davi. Salmos 119:11.

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