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Desde a Monarquia ate a Anarquia

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

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Da <strong>Monarquia</strong> à <strong>Anarquia</strong><br />

a visão? Portanto, dize-lhes: Assim diz o Senhor Jeová: ... Chegaram os dias e a palavra<br />

de toda a visão. ... Falarei, e a palavra que Eu falar se cumprirá; não será diferida.” “Os<br />

da casa de Israel dizem: A visão que este vê é para muitos dias, e profetiza de tempos que<br />

estão longe: Portanto, dize-lhes: Assim diz o Senhor Jeová: Não será mais diferida<br />

nenhuma das Minhas palavras, e a palavra que falei se cumprirá.” Ezequiel 12:21-25, 27,<br />

28.<br />

Os que esperavam se regozijaram, crendo que Aquele que conhece o fim desde o<br />

princípio havia olhado através dos séculos e, prevendo-lhes o desapontamento, lhes dera<br />

palavras de animação e esperança. Não fossem essas porções das Escrituras, advertindoos<br />

a esperar com paciência, e a conservar firme a confiança na Palavra de Deus, sua fé<br />

teria fracassado naquela hora de prova. A parábola das dez virgens de M<strong>ate</strong>us 25, ilustra<br />

também a experiência do povo adventista. Em M<strong>ate</strong>us 24, em resposta à pergunta dos<br />

discípulos relativa aos sinais de Sua vinda e do fim do mundo, Cristo indicara alguns dos<br />

acontecimentos mais importantes da história do mundo e da igreja, desde o Seu primeiro<br />

advento até ao segundo, a saber: a destruição de Jerusalém, a grande tribulação da igreja<br />

sob a perseguição pagã e papal, o escurecimento do Sol e da Lua, e a queda de estrelas.<br />

Depois disto, falou a respeito de Sua vinda em Seu reino, e expôs a parábola que descreve<br />

as duas classes de servos que Lhe aguardam o aparecimento. O Capítulo 25 inicia-se com<br />

estas palavras: “Então o reino dos Céus será semelhante a dez virgens.” Aqui se faz<br />

referência à igreja que vive nos últimos dias, a mesma que é indicada no fim do Capítulo<br />

24. Sua experiência é ilustrada nessa parábola pelas cenas de um casamento oriental.<br />

“Então o reino dos Céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas<br />

lâmpadas, saíram ao encontro do esposo. E cinco delas eram prudentes, e cinco loucas.<br />

As loucas, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo. Mas as prudentes<br />

levaram azeite em suas vasilhas, com as lâmpadas. E, tardando o esposo, tosquenejaram<br />

todas, e adormeceram, mas à meia-noite ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo, saí-lhe ao<br />

encontro.” A vinda de Cristo, como era anunciada pela mensagem do primeiro anjo,<br />

entendia-se ser representada pela vinda do esposo. A reforma espiritual que se<br />

generalizou sob a proclamação de Sua segunda vinda, correspondeu à saída das virgens.<br />

Nesta parábola, como na de M<strong>ate</strong>us 24, duas classes são representadas. Todas haviam<br />

tomado suas lâmpadas, a Bíblia, e mediante sua luz saíram para encontrar o esposo. Mas,<br />

enquanto “as loucas, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo”, “as<br />

prudentes levaram azeite em suas vasilhas, com as suas lâmpadas.”<br />

A última classe tinha recebido a graça de Deus, e o poder do Espírito Santo, que<br />

regenera e alumia, tornando a Palavra divina uma lâmpada para os pés e luz para o<br />

caminho. No temor de Deus estudaram as Escrituras, para aprenderem a verdade, e<br />

fervorosamente buscaram a pureza de coração e de vida. Possuíam uma experiência<br />

pessoal, fé em Deus e em Sua Palavra, que não poderiam ser derrotadas pelo

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