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Desde a Monarquia ate a Anarquia

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

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Da <strong>Monarquia</strong> à <strong>Anarquia</strong><br />

Semelhantes às águas do dilúvio, os fogos do grande dia declaram o veredicto divino,<br />

de que os ímpios são incorrigíveis. Não se sentem dispostos a submeter-se à autoridade<br />

divina. Sua vontade foi exercitada na revolta; e, ao terminar a vida, é demasiado tarde<br />

para fazer voltar o curso de seus pensamentos em direção oposta, tarde demais para<br />

volverem da transgressão à obediência, do ódio ao amor. Poupando a vida do assassino<br />

Caim, Deus deu ao mundo um exemplo do resultado que adviria de permitir que o<br />

pecador vivesse para continuar o caminho de desenfreada iniqüidade. Pela influência do<br />

ensino e exemplo de Caim, multidões de seus descendentes foram levadas ao pecado, até<br />

que “a maldade do homem se multiplicara sobre a Terra”,e “toda a imaginação dos<br />

pensamentos de Seu coração era só má continuamente.” “A Terra,porém,estava<br />

corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a Terra de violência.” Gênesis 6:5, 11.<br />

Em misericórdia para com o mundo, Deus suprimiu seus ímpios habitantes no tempo<br />

de Noé. Em misericórdia, destruiu os corruptos habitantes de Sodoma. Mediante o poder<br />

enganador de Satanás, os praticantes da iniqüidade obtêm simpatia e admiração, e estão<br />

assim constantemente levando outros à rebeldia. Assim foi ao tempo de Caim e Noé, e ao<br />

tempo de Abraão e Ló; assim é em nosso tempo. É em misericórdia para com o Universo<br />

que Deus finalmente destruirá os que rejeitam a Sua graça. “O salário do pecado é a<br />

morte; mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.”<br />

Romanos 6:23. Ao passo que a vida é a herança dos justos, a morte é a porção dos<br />

ímpios. Moisés declarou a Israel: “Hoje te tenho proposto a vida e o bem, e a morte e o<br />

mal.” Deuteronômio 30:15. A morte a que se faz referência nestas passagens, não é a que<br />

foi pronunciada sobre Adão, pois a humanidade toda sofre a pena de sua transgressão. É a<br />

“segunda morte” que se põe em contraste com a vida eterna.<br />

Em conseqüência do pecado de Adão, a morte passou a toda a raça humana. Todos<br />

semelhantemente descem ao sepulcro. E, pelas providências do plano da salvação, todos<br />

devem ressurgir da sepultura. “Há de haver ressurreição de mortos, assim dos justos<br />

como dos injustos” (Atos 24:15); “assim como todos morrem em Adão, assim também<br />

todos serão vivificados em Cristo.” 1 Coríntios 15:22. Uma distinção, porém, se faz entre<br />

as duas classes que ressuscitam. “Todos os que estão nos sepulcros ouvirão a Sua voz. E<br />

os que fizeram o bem, sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a<br />

ressurreição da condenação.” João 5:28, 29. Os que foram “tidos por dignos” da<br />

ressurreição da vida, são “bem-aventurados e santos.” “Sobre estes não tem poder a<br />

segunda morte.” Apocalipse 20:6. Os que, porém, não alcançaram o perdão, mediante o<br />

arrependimento e a fé, devem receber a pena da transgressão: “o salário do pecado.”<br />

Sofrem castigo, que varia em duração e intensidade, “segundo suas obras”, mas que<br />

finalmente termina com a segunda morte. Visto ser impossível para Deus, de modo<br />

coerente com a Sua justiça e misericórdia salvar o pecador em seus pecados, Ele o<br />

despoja da existência, que perdeu por suas transgressões, e da qual se mostrou indigno.

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