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Desde a Monarquia ate a Anarquia

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

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Da <strong>Monarquia</strong> à <strong>Anarquia</strong><br />

“Aleluia!” -enquanto o carro prossegue em direção à Nova Jerusalém. Antes de entrar<br />

na cidade de Deus, o Salvador concede a Seus seguidores os emblemas da vitória,<br />

conferindo-lhes as insígnias de sua condição real. As fileiras esplendentes são dispostas<br />

em forma de um quadrado aberto ao centro, em redor de seu Rei, que Se ergue<br />

majestosamente muito acima dos santos e anjos e de cujo rosto irradia benigno amor a<br />

todos. Por toda a hoste inumerável dos resgatados, todos os olhares se acham fixos nEle,<br />

todos os olhos contemplam a glória dAquele cujo “parecer estava tão desfigurado, mais<br />

do que o de outro qualquer, e a Sua figura mais do que a dos filhos dos homens.” Sobre a<br />

cabeça dos vencedores, Jesus com Sua própria destra põe a coroa de glória. Para cada um<br />

há uma coroa que traz o seu “novo nome” (Apocalipse 2:17), e a inscrição: “Santidade ao<br />

Senhor.” Em cada mão são colocadas a palma do vencedor e a harpa resplandecente.<br />

Então, ao desferirem as notas os anjos dirigentes, todas as mãos deslizam com maestria<br />

sobre as cordas da harpa, tirando-lhes suave música em ricos e melodiosos acordes.<br />

Indizível arrebatamento faz fremir todo coração, e toda voz se ergue em grato louvor:<br />

“Àquele que nos ama, e em Seu sangue nos lavou dos nossos pecados, e nos fez reis e<br />

sacerdotes para Deus e Seu Pai; a Ele glória e poder para todo o sempre.” Apocalipse 1:5,<br />

6.<br />

Diante da multidão de resgatados está a santa cidade. Jesus abre amplamente as portas<br />

de pérolas, e as nações que observaram a verdade, entram. Ali contemplam o Paraíso de<br />

Deus, o lar de Adão em sua inocência. Então aquela voz, mais harmoniosa do que<br />

qualquer música que tenha soado já aos ouvidos mortais, é ouvida a dizer: “Vosso<br />

conflito está terminado.” “Vinde, benditos de Meu Pai, possuí por herança o reino que<br />

vos está preparado desde a fundação do mundo.” Cumpre-se então a oração do Salvador<br />

por Seus discípulos: “Aqueles que Me deste quero que, onde Eu estiver, também eles<br />

estejam comigo.” “Irrepreensíveis, com alegria, perante a Sua glória” (Jud. 24), Cristo os<br />

apresenta a Seu Pai como a aquisição de Seu sangue, declarando: “Eis-Me aqui, com os<br />

filhos que Me deste.” “Guardei aqueles que Me deste.” Oh! maravilhas do amor que<br />

redime! transportes daquela hora em que o infinito Pai, olhando para os resgatados,<br />

contemplar Sua imagem, banida a discórdia do pecado, removida sua maldição, e o<br />

humano de novo em harmonia com o divino!<br />

Com indizível amor Jesus dá as boas-vindas a Seus fiéis, para “o gozo do teu Senhor.”<br />

O gozo do Salvador consiste em ver, no reino de glória, as almas que foram salvas por<br />

Sua agonia e humilhação. E os remidos serão participantes de Sua alegria, vendo eles,<br />

entre os bem-aventurados, os que foram ganhos para Cristo por meio de suas orações,<br />

trabalhos e sacrifícios de amor. Reunindo-se eles em redor do grande trono branco,<br />

indizível júbilo lhes encherá o coração ao contemplarem os que ganharam para Cristo, e<br />

verem que um ganhou a outros, e estes ainda outros, todos trazidos para o porto de

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