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Desde a Monarquia ate a Anarquia

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

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Da <strong>Monarquia</strong> à <strong>Anarquia</strong><br />

homens de Deus nos séculos passados. Wycliffe, Huss, Lutero, Tyndale, Baxter, Wesley,<br />

insistiam em que todas as doutrinas fossem submetidas à prova da Bíblia, declarando que<br />

renunciariam a tudo que esta condenasse. Contra esses homens desencadeou-se a<br />

perseguição com fúria implacável; não cessaram todavia de declarar a verdade. Cada um<br />

dos diferentes períodos da história da igreja se tem distinguido pelo desenvolvimento de<br />

alguma verdade especial, adaptada às necessidades do povo de Deus naquele tempo.<br />

Toda nova verdade teve de enfrentar o ódio e a oposição; os que foram beneficiados por<br />

sua luz, sofreram tentações e provações. O Senhor dá ao povo uma verdade especial<br />

quando este se encontra em situação difícil. Quem ousa recusar-se a publicá-la? Ele<br />

ordena a Seus servos que apresentem o último convite de misericórdia ao mundo. Eles<br />

não podem permanecer silenciosos; a não ser com perigo de sua alma. Os embaixadores<br />

de Cristo nada têm que ver com as conseqüências. Devem cumprir seu dever e deixar os<br />

resultados com Deus.<br />

Assumindo a oposição caráter mais violento, os servos de Deus de novo ficam<br />

perplexos; pois lhes parece que eles motivaram a crise. Mas a consciência e a Palavra de<br />

Deus lhes asseguram que sua conduta é correta; e, conquanto continuem as provações,<br />

são fortalecidos para suportá-las. A luta se torna mais renhida e acirrada, mas a sua fé e<br />

coragem aumentam com o perigo. Seu testemunho é: “Não ousamos tentar alterações na<br />

Palavra de Deus, dividindo a Sua santa lei, dizendo ser essencial uma parte, e outra não,<br />

com o fito de alcançar o favor do mundo. O Senhor a quem servimos é capaz de nos<br />

livrar. Cristo venceu os poderes da Terra: arrecear-nos-emos de um mundo já vencido?”<br />

A perseguição em suas várias modalidades é o desenvolvimento de um princípio que<br />

subsistirá enquanto existir Satanás e tiver o cristianismo poder vital. Ninguém poderá<br />

servir a Deus sem atrair contra si a oposição das hostes das trevas. Anjos maus o<br />

assaltarão, alarmados de que a sua influência lhes esteja arrebatando a presa. Homens<br />

maus, reprovados pelo seu exemplo, unir-se-ão àqueles, procurando separar de Deus tal<br />

pessoa, por meio de sedutoras tentações. Quando estas não surtem o efeito esperado,<br />

recorre-se ao poder compulsório para forçar a consciência.<br />

Mas, enquanto Jesus permanece como intercessor do homem no santuário celestial, a<br />

influência repressora do Espírito Santo é sentida pelos governantes e pelo povo. Essa<br />

influência governa, ainda, até certo ponto, as leis do país. Não fossem estas, e a condição<br />

do mundo seria muito pior do que ora é. Conquanto muitos de nossos legisladores sejam<br />

ativos agentes de Satanás, Deus também tem os Seus instrumentos entre os principais<br />

homens da nação. O inimigo incita seus servos a que proponham medidas que<br />

estorvariam grandemente a obra de Deus; mas estadistas que temem o Senhor são<br />

influenciados por santos anjos para que se oponham a essas propostas, com argumentos<br />

irretorquíveis. Assim, um pequeno grupo de homens sustará poderosa corrente de males.

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