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Desde a Monarquia ate a Anarquia

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

Mais do que todas, uma hedionda figura tornou-se tão familiar como se existisse desde o início dos tempos, uma afiada figura de gênero feminino chamada La Guillotine. Era o tema popular dos gracejos; indicada como o melhor tratamento para dor de cabeça ou como a melhor forma de evitar cabelos brancos, imprimia uma peculiar delicadeza à compleição física, era a Navalha Nacional que proporcionava um corte de barba mais rente; aqueles que beijavam La Guillotine espiavam pela janelinha e espirravam no saco. Era o sinal da regeneração da raça humana. Suplantava a cruz. Miniaturas dela eram exibidas sobre os seios de onde o crucifixo fora descartado, era objeto de veneração e crença quando a cruz era negada. Decepou cabeças tantas que se tingiu, e ao chão que poluiu tanto, de um vermelho pútrido. Foi desmontada, como um simples brinquedo, um quebracabeça de algum demônio infante, e foi novamente montada quando a ocasião exigiu.

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Da <strong>Monarquia</strong> à <strong>Anarquia</strong><br />

a aliança eterna. Por isso a maldição consome a Terra, e os que habitam nela serão<br />

desolados; por isso serão queimados os moradores da Terra.” Isaías 24:1, 3, 4, 6.<br />

A Terra inteira se parece com um deserto assolado. As ruínas das cidades e vilas<br />

destruídas pelo terremoto, árvores desarraigadas, pedras escabrosas arrojadas pelo mar ou<br />

arrancadas da própria Terra, espalham-se pela sua superfície, enquanto vastas cavernas<br />

assinalam o lugar em que as montanhas foram separadas da sua base. Ocorre agora o<br />

acontecimento prefigurado na última e solene cerimônia do dia da expiação. Quando se<br />

completava o ministério no lugar santíssimo, e os pecados de Israel eram removidos do<br />

santuário em virtude do sangue da oferta pelo pecado, o bode emissário era então<br />

apresentado vivo perante o Senhor; e na presença da congregação o sumo sacerdote<br />

confessava sobre ele “todas as iniqüidades dos filhos de Israel, e todas as suas<br />

transgressões, segundo todos os seus pecados”, pondo-os sobre a cabeça do bode.<br />

Levítico 16:21.<br />

Semelhantemente, ao completar-se a obra de expiação no santuário celestial, na<br />

presença de Deus e dos anjos do Céu e do exército dos remidos, serão então postos sobre<br />

Satanás os pecados do povo de Deus; declarar-se-á ser ele o culpado de todo o mal que os<br />

fez cometer. E assim como o bode emissário era enviado para uma terra não habitada,<br />

Satanás será banido para a Terra desolada, que se encontrará como um deserto<br />

despovoado e horrendo. O escritor do Apocalipse prediz o banimento de Satanás, e a<br />

condição de caos e desolação a que a Terra deve ser reduzida; e declara que tal condição<br />

existirá durante mil anos. Depois de apresentar as cenas da segunda vinda do Senhor e da<br />

destruição dos ímpios, continua a profecia: “Vi descer do céu um anjo que tinha a chave<br />

do abismo, e uma grande cadeia na sua mão. Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que<br />

é o diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos. E lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e<br />

pôs selo sobre ele, para que não mais engane as nações, até que os mil anos se acabem. E<br />

depois importa que seja solto por um pouco de tempo.” Apocalipse 20:1-3.<br />

Que a expressão “abismo” representa a Terra em estado de confusão e trevas, é<br />

evidente de outras passagens. Relativamente à condição da Terra “no princípio”, o relato<br />

bíblico diz que “era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo.” Gênesis<br />

1:2. A profecia ensina que ela voltará, em parte ao menos, a esta condição. Olhando ao<br />

futuro para o grande dia de Deus, declara o profeta Jeremias: “Observei a Terra, e eis que<br />

estava assolada e vazia; e os céus, e não tinham a sua luz. Observei os montes, e eis que<br />

estavam tremendo; e todos os outeiros estremeciam. Observei e vi que homem nenhum<br />

havia e que todas as aves do céu tinham fugido. Vi também que a terra fértil era um<br />

deserto, e que todas as suas cidades estavam derribadas.” Jeremias 4:23-26.<br />

Aqui deverá ser a morada de Satanás com seus anjos maus durante mil anos. Restrito<br />

à Terra, não terá acesso a outros mundos, para tentar e molestar os que jamais caíram. É

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