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A Gramatica para Concursos - Fernando Pestana

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d) conativa, porque o texto procura orientar comportamentos do leitor;<br />

e) referencial, porque o texto trata de noções e informações conceituais.<br />

13. (FUMARC – PM/MG – Oficial da PM – 2011) Leia e analise o BRASÃO da Polícia Militar de Minas Gerais:<br />

Pode-se inferir que o BRASÃO representa, predominantemente, uma função de linguagem:<br />

a) expressiva;<br />

b) referencial;<br />

c) conativa;<br />

d) fática.<br />

14. (Cespe/UnB – SAEB/BA – Professor de Língua Portuguesa – 2011) Pelos sentidos e pelas estruturas linguísticas, é correto<br />

concluir que o emprego de “Conheça” e “Não perca” indica que a função da linguagem predominante no texto é a:<br />

a) metalinguística;<br />

b) poética;<br />

c) conativa;<br />

d) expressiva.<br />

Poucos depoimentos eu tenho lido mais emocionantes que o artigo-reportagem de Oscar Niemeyer sobre sua<br />

experiência em Brasília. Para quem conhece apenas o arquiteto, o artigo poderá passar por uma defesa em causa<br />

própria – o revide normal de um pai que sai de sua mansidão costumeira <strong>para</strong> ir brigar por um filho em quem<br />

querem bater. Mas, <strong>para</strong> quem conhece o homem, o artigo assume proporções dramáticas. Pois Oscar é não só o<br />

avesso do causídico, como um dos seres mais antiautopromocionais que já conheci em minha vida.<br />

Sua modéstia não é, como de comum, uma forma infame de vaidade. Ela não tem nada a ver com o conhecimento<br />

realista – que Oscar tem – de seu valor profissional e de suas possibilidades. É a modéstia dos criadores<br />

verdadeiramente integrados com a vida, dos que sabem que não há tempo a perder, é preciso construir a beleza e<br />

a felicidade no mundo, por isso mesmo que, no indivíduo, é tudo tão frágil e precário.<br />

Oscar não acredita em Papai do Céu, nem que estará um dia construindo brasílias angélicas nas verdes pastagens do<br />

Paraíso. Põe ele, como um verdadeiro homem, a felicidade do seu semelhante no aproveitamento das pastagens<br />

verdes da Terra; no exemplo do trabalho <strong>para</strong> o bem comum e na criação de condições urbanas e rurais, em<br />

estreita intercorrência, que estimulem e desenvolvam este nobre fim: fazer o homem feliz dentro do curto prazo que<br />

lhe foi dado <strong>para</strong> viver.<br />

Eu acredito também nisso, e quando vejo aquilo em que creio refletido num depoimento como o de Oscar Niemeyer,<br />

velho e querido amigo, como não me emocionar?<br />

(Vinicius de Moraes. Para viver um grande amor. RJ: J. Olympio, 1982, p. 134-5 (com adaptações))<br />

15. (Cespe/UnB – IRBr – Diplomata – 2011) No texto, a linguagem foi empregada predominantemente em suas funções<br />

emotiva e poética.<br />

( ) CERTO<br />

( ) ERRADO<br />

UM CÃO APENAS<br />

Subidos, de ânimo leve e descansado passo, os quarenta degraus do jardim – plantas em flor, de cada lado; borboletas<br />

incertas; salpicos de luz no granito – eis-me no patamar. E a meus pés, no áspero capacho de coco, à frescura da<br />

cal no pórtico, um cãozinho doente, com todo o corpo ferido; gastas as mechas brancas de pelo; o olhar dorido e<br />

profundo, com esse lustro de lágrimas que há nos olhos das pessoas muito idosas. Com grande esforço acaba de<br />

levantar-se. Eu não lhe digo nada; não faço nenhum gesto. Envergonha-me haver interrompido o seu sono. Se ele<br />

estava feliz, eu não devia ter chegado. Já lhe faltavam tantas coisas, que ao menos dormisse: também os animais<br />

devem esquecer, enquanto dormem. (Cecília Meireles)<br />

16. (COPEVE-UFAL – UFAL – Assistente de Administração – 2011) Ao escrever sobre um cão doente, Cecília Meireles

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