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A Gramatica para Concursos - Fernando Pestana

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Resumindo: marque sempre a MELHOR RESPOSTA! Sacou?<br />

Importante: A partir da 2 a oração adjetiva restritiva (em uma enumeração), as vírgulas são<br />

obrigatórias, como se fossem adjuntos adnominais enumerados:<br />

– Comprei um carro que custou caro, que me deu trabalho, que me desapontou e que<br />

ficou desvalorizado depois de dois anos.<br />

10) Se<strong>para</strong> as orações subordinadas adverbiais (sobretudo as que vierem antes da<br />

principal ou intercaladas).<br />

– Quando comprei o material, gostei muito.<br />

– Alguns vilões, assim que aparecem nas primeiras cenas das novelas, parecem bons.<br />

– Não irás temer quaisquer adversidades, se me amas de verdade.<br />

Obs.: A vírgula é facultativa – segundo Ulisses Infante, Pasquale Cipro Neto, Mauro<br />

Ferreira, William R. Cereja, Faraco, Moura & Martuxo Jr. – quando as orações<br />

subordinadas adverbiais vêm após as principais: “Gostei muito(,) quando comprei o<br />

material.”. Said Ali também “sugere” isso.<br />

Você sabia que isso já foi tema de questão da banca NCE/UFRJ em 2004 (Técnico<br />

Judiciário do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro)? A polêmica foi entre a letra C e E,<br />

respectivamente: “Os juízes intervieram, quando viram os réus frente a frente.” / “Os<br />

juízes intervieram quando viram os réus frente a frente.”. Embora seja correto colocar<br />

vírgula antes da oração subordinada adverbial pós-principal, pode-se usar sem vírgula,<br />

segundo os gramáticos acima. Enfim... a letra E foi considerada a correta. A questão deveria<br />

ter sido anulada, pois havia duas respostas possíveis – a depender da visão gramatical.<br />

Rocha Lima, entretanto, registra, com todas as letras, que a vírgula é obrigatória na<br />

se<strong>para</strong>ção de orações adverbiais, independentemente de sua posição. Esse posicionamento<br />

figurou em questão recente de prova. A banca FCC, na prova do TRE/PR – TÉCNICO<br />

Judiciário – 2012 –, julgou como incorreta a retirada da vírgula antes da oração subordinada<br />

adverbial causal em “A maioria desses usos é nobre, já que eles aumentam o nosso<br />

conforto...”.<br />

Duas bancas, duas visões... O que fazer no dia da prova? Arrancar os cabelos? Não.<br />

Marcar a melhor alternativa dentre elas.<br />

Só <strong>para</strong> piorar: Cegalla diz que as adverbiais consecutivas (tão... que...) não são<br />

se<strong>para</strong>das por vírgula. Rocha Lima diz o oposto. Sensato seria encarar, portanto, como<br />

facultativa a vírgula em: “Ele era tão jovem(,) que não pôde suportar a pressão dos<br />

supostos amigos.”. Quanto às orações com<strong>para</strong>tivas iniciadas por quanto/(do)que, saiba<br />

que não há vírgula: “Precisamos de mais esclarecimentos gramaticais do que de

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