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A Gramatica para Concursos - Fernando Pestana

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e) Aquelas políticas, como Dilma Rousseff, têm horror de eventos em que se apregoam demagogias.<br />

Comentário: A) Avir-se e haver-se significam a mesma coisa. B) Hajam vista também é<br />

forma culta. O verbo haver (hajam) concorda com as suas últimas decisões. C) Não há<br />

problema em muito pouco. D) O verbo haver faz parte de uma locução verbal (costumam<br />

haver). O problema (ou a solução, rs) é que ele tem sentido de existir, logo o verbo auxiliar<br />

deve ficar no singular, afinal o verbo haver é impessoal quando apresenta noção existencial.<br />

Ainda: nesta acepção, o verbo haver é transitivo direto; seu objeto direto é Engarrafamentos<br />

nas avenidas das metrópoles. Até onde sei, verbo não pode concordar com objeto, mas sim<br />

com sujeito. Portanto, o certo seria: Engarrafamentos nas avenidas das metrópoles só<br />

costuma haver por causa do volume de carros ou Só costuma haver engarrafamentos nas<br />

avenidas das metrópoles por causa do volume de carros. E) Aquelas políticas, como Dilma<br />

Rousseff, têm horror de eventos em que se apregoam demagogias. O adjetivo horror pode<br />

reger a preposição a ou de. Gabarito: D.<br />

20. A frase redigida em conformidade com o padrão culto escrito é:<br />

a) Têm, <strong>para</strong> conseguir notícias do Brasil nas diferentes crises agudas e periódicas da República, gasto muito dinheiro os<br />

jornais americanos.<br />

b) Depois de Deus, de seu pai, de sua mãe e de seus irmãos, quem ela mais gostava era sua avó; o namorado nem sequer<br />

entrava na lista.<br />

c) Aquela antiga professora da série primária sempre gostava que seus ex-alunos, como eu, a visitassem, pois se sentia<br />

muito carente após a aposentadoria.<br />

d) Toquei a música de que ela mais gostava de cantar, afinal, precisamos fazer precipuamente a vontade das pessoas a<br />

quem amamos.<br />

e) Harmonia lembra música, que, a grosso modo, nada mais é do que a arte de harmonizar sons, os quais certamente<br />

provocarão a catarse.<br />

Comentário: A) A locução verbal pode ser têm... gasto ou têm... gastado,<br />

indiferentemente. Nos 40 gramáticos e linguistas em que pesquisei o assunto, o ponto de vista<br />

é dividido, mas a demolidora maioria diz que os verbos pagar, ganhar e gastar têm duplo<br />

particípio depois dos verbos ter ou haver, ou seja, pode-se dizer (ou escrever) de acordo com<br />

a norma culta: Eu tinha pagado/pago/ganhado/ganho/gastado/gasto. Por isso este é o<br />

gabarito! B) O certo é ... de quem... A preposição de, exigida pelo verbo gostar, é obrigatória<br />

antes do pronome quem. C) A preposição de exigida pelo verbo gostar pode ficar implícita<br />

antes da conjunção integrante de acordo com alguns gramáticos e linguistas: Cegalla, Assis<br />

Cintra, Cândido Jucá Filho, Claudio Cezar Henriques, Bechara, Sacconi, Faraco & Moura,<br />

José Carlos de Azeredo, Eduardo Carlos Pereira, Hildebrando André, João A. Peres & Telmo<br />

Moia, Francisco Fernandes. No entanto, a maioria dos gramáticos e linguistas “teima” pela<br />

preposição explícita! Daí o “erro”. Quanto ao uso do pronome oblíquo átono a logo após a<br />

vírgula e antes do verbo também está correto. Ignora-se a expressão intercalada (como eu) e<br />

faz-se a colocação pronominal adequada. D) A preposição de antes do pronome relativo está<br />

errada, pois o verbo cantar, cujo complemento direto é o relativo que, não a exige. E) A

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