25.04.2017 Views

A Gramatica para Concursos - Fernando Pestana

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

vaga. A mesma inadequação ocorre em D e em E com Algumas/algumas e Diversas/certas.<br />

6 – CERTO. O pronome oblíquo átono é usado antes do verbo auxiliar ou após o principal<br />

quando vem uma palavra atrativa antes da locução verbal. Corretíssimo!<br />

7 – Se retirarmos o pronome demonstrativo o (= aquilo) antes do pronome relativo que, a<br />

estrutura ficará comprometida, pois o pronome relativo deixará de retomar um termo, coisa<br />

que não existe na língua portuguesa. Veja: “Nos países em geral, economistas, políticos e o<br />

noticiário gostam é de índices sobre macroeconomia, números abstratos que indicam a<br />

situação geral da economia, mas não revelam que se passa em seu interior.” Alguns<br />

gramáticos vão dizer que este pronome negritado é um pronome indefinido, equivalendo a que<br />

coisa. Questionável... bem-vindo à ESAF.<br />

8 – CERTO. No texto 1, há usos prescritos e não prescritos: “Dá-se isto...”: segundo a<br />

prescrição gramatical, não se inicia período com pronome oblíquo átono; tem ele de ficar em<br />

posição enclítica (após o verbo); a ênclise está adequada, portanto. “Me mande...”: segundo a<br />

prescrição gramatical, não se inicia período com pronome oblíquo átono; tem ele de ficar em<br />

posição enclítica (após o verbo); a forma adequada à norma culta, portanto, não seria a<br />

próclise (antes do verbo), mas a ênclise: “Mande-me...”. No texto 2, há total respeito às regras<br />

de colocação pronominal: “E desde já te agradeço o reclame e os cobres, pois estou certo que<br />

foi você que se lembrou do meu nome”. Os pronomes oblíquos átonos estão em posição<br />

proclítica (próclise), pois o advérbio já e o pronome relativo que “atraem” o pronome<br />

oblíquo, ficando antes do verbo.<br />

9 – ERRADO. Segundo as regras de colocação pronominal, é facultativo o uso do pronome<br />

oblíquo antes de sujeito explícito (nome ou pronome), sem “palavra atrativa”. Simples assim!<br />

10 – ERRADO. Na primeira ocorrência, a colocação é facultativa, pois há sujeito explícito<br />

sem palavra atrativa. Na terceira ocorrência, a colocação é igualmente facultativa, pois segue<br />

esta regra: “infinitivo não flexionado precedido de palavras atrativas ou das preposições<br />

<strong>para</strong>, em, por, sem, de, até, a”. Na segunda ocorrência, a palavra denotativa de exclusão só<br />

serve de atrativa, logo a próclise é obrigatória.<br />

11 – CERTO. Esta questão trata da função referencial (anafórica) do pronome. A elipse é a<br />

omissão de um termo facilmente subentendido pelo contexto. E é exatamente o contexto que<br />

nos permite dizer que a afirmação da banca procede, pois na linha 6 o sujeito elíptico<br />

(implícito) é “Oscar”; por sua vez, o pronome anafórico ele (que retoma um termo anterior)<br />

faz referência a Oscar, e não a outro nome. Talvez você confundisse o referente Oscar com<br />

Papai do Céu, mas o contexto não deixa dúvida, pois logo após ele vem como um verdadeiro<br />

homem, logo não pode se referir a Papai do Céu, mas sim a Oscar.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!