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A Gramatica para Concursos - Fernando Pestana

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conjunção integrante marcando a relação de subordinação): “julgando que não o<br />

conseguiria”/“pediu ao jornalista Gondim que o fizesse”. No primeiro caso, como se trata de<br />

uma narração, o verbo no gerúndio mantém a ideia de passado, é como se estivesse escrito<br />

assim: “julgou que não o conseguiria”: voilà!; correlação adequada, pois temos aí pretérito<br />

perfeito + futuro do pretérito. No segundo caso, temos a adequada correlação verbal<br />

pretérito perfeito (pediu) + pretérito imperfeito do subjuntivo (fizesse).<br />

33 – E. Note, no enunciado, que a forma verbal fez está acompanhada da partícula se, certo?<br />

Essa partícula é apassivadora porque podemos reescrever a frase passando <strong>para</strong> a voz passiva<br />

analítica (a marca de voz passiva analítica é o verbo ser + particípio. Veja: Foi assim que<br />

sempre se fez a literatura = Foi assim que sempre a literatura foi feita. Esta reescritura<br />

prova que o se é partícula apassivadora e que encontra semelhança com a letra B. No entanto,<br />

o enunciado não quer que você marque a frase que esteja na voz passiva analítica, mas sim na<br />

voz ATIVA. Passando da voz passiva sintética <strong>para</strong> a ativa, basta retirar o se e o verbo da<br />

ativa ficará na 3ª pessoa do plural sem sujeito explícito, ou seja, sujeito indeterminado.<br />

Exemplo: Fez-se um grande arranjo <strong>para</strong> o casamento./Fizeram um grande arranjo <strong>para</strong> o<br />

casamento. Desse modo, meu nobre, Foi assim que sempre se fez a literatura (passiva<br />

sintética) = Foi assim que sempre fizeram a literatura (ativa).<br />

34 – B. Mole: ... a leitura em profundidade (sujeito da passiva vira objeto direto na ativa) foi<br />

substituída (vira um simples verbo com o mesmo tempo e modo verbais do ser – pretérito<br />

perfeito) pela massa de informações (agente da passiva vira sujeito da ativa)... Logo: “A<br />

massa de informações (sujeito) substituiu (simples verbo no pretérito perfeito) a leitura em<br />

profundidade (objeto direto).”.<br />

35 – E. Caso houvesse ganhos da produtividade na pecuária (hipótese), po-de-ri-am liberar<br />

terras... vão re-al-men-te liberar? Talvez! Enfim... o futuro do pretérito indica hipótese! Olho<br />

nele!<br />

36 – A. Os verbos no subjuntivo, normalmente, aparecem após conjunções subordinativas<br />

(que, embora...), portanto prestemos atenção nas conjunções <strong>para</strong> que conjuguemos os verbos<br />

corretamente. Outra forma de acertar é perceber as desinências: <strong>para</strong> verbos de 1ª conjugação<br />

(ar), a desinência que sempre vai aparecer no presente do subjuntivo é a desinência modotemporal<br />

e. Para verbos de 2ª conjugação (er) e de 3ª conjugação, a desinência será a.<br />

37 – C. Antes de qualquer coisa, perceba a noção temporal do verbo: passado, presente ou<br />

futuro? Passado, certo? Daí que eliminamos as letras A e E. Passado = pretérito. Há três<br />

pretéritos no modo indicativo: perfeito, imperfeito e mais-que-perfeito. As marcas<br />

desinenciais (ou seja, as terminações formais) de verbos no pretérito perfeito são: 1ª p.: i/2ª

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