25.04.2017 Views

A Gramatica para Concursos - Fernando Pestana

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

icas. Assim, o melhor conectivo seria o porque, com o mesmo sentido de “pois”.<br />

12 – D. No primeiro trecho sublinhado, há a presença do verbo defender, um verbo com valor<br />

argumentativo, que é seguido de uma opinião – nesse caso, a opinião de Delfino Natal de<br />

Souza sobre a nova gestão de documentos. Após defender o novo procedimento, Delfino<br />

explicita (segundo trecho sublinhado) a maneira como a modernização ocorrerá. Note que o<br />

verbo permitir, nesse caso, assume um valor semântico semelhante a “possibilitar algo”.<br />

Assim, o locutor transmite a ideia de um novo “modo” de gerir a documentação pública.<br />

13 – E. Note que a expressão Sem competitividade corrobora o conteúdo do período anterior<br />

“Incapaz de acompanhar o crescimento do mercado interno, a indústria de transformação<br />

perdeu espaço no Brasil <strong>para</strong> os concorrentes”. Observe também que a expressão essa<br />

indústria desempenha importante papel coesivo, retomando indústria de transformação.<br />

Quanto às demais, note: a) Não há correção gramatical; veja como deveria ser: “Por isso esse<br />

protecionismo é uma forma de compensar (...)”. b) Esta opção apresenta um erro muito<br />

frequente em questões desse tipo: a ausência de referencial anterior. Ou seja, ocorre a<br />

apresentação de uma referência ainda não mencionada no texto. No trecho “Esses investidores<br />

tomam dinheiro (...)”, não é possível identificar/relacionar a que elemento textual anterior a<br />

expressão destacada se refere. c) Entre o último período do texto e o período desta opção, não<br />

deve haver uma relação de adição, mas sim de conclusão, por isso o uso de Além disso está<br />

equivocado, devendo ser substituído por “Portanto”, “Por isso”, “Por conseguinte” etc. Outro<br />

equívoco encontrado refere-se à forma pronominal esses, pois, novamente, não há referencial<br />

anterior citado no texto. Os vocábulos empresários, administradores e governantes foram<br />

citados posteriormente. d) O texto não nos transmite a informação de que houve “bom<br />

desempenho do Brasil”, mas, sim, a de que ocorreu um “fraco desempenho brasileiro”.<br />

14 – C. A letra A já é excluída logo em 1, pois não se pode usar um artigo seguido de<br />

substantivo implícito (o (ameaça) de que) <strong>para</strong> referir-se a palavra feminina (ameaça),<br />

segundo as regras de concordância e consequente coesão. A letra E também é excluída, pois o<br />

uso do pronome indefinido/interrogativo qual provoca incoesão e incoerência no contexto em<br />

1. Resta-nos, portanto, as opções B (que; conjunção integrante), C (a de que; artigo feminino<br />

seguido de substantivo implícito (ameaça) + preposição exigida pelo substantivo implícito<br />

(ameaça) + conjunção integrante) e D (que; conjunção integrante). Em 2, o do da b) provoca<br />

incoerência, pois estabelece relação de posse e não de assunto, como se exige no contexto.<br />

Resta-nos a c) e a d), pois a respeito do e sobre o introduzem um termo com ideia de assunto.<br />

A estrutura o que o é correta no contexto, pois equivale a aquilo que o, sendo o o (= aquilo)<br />

um termo de valor catafórico, pois antecipa a oração em negrito: “... o (= aquilo) que o Brasil<br />

tenta agora é obter sinal verde <strong>para</strong>...”; logo aqui já ficamos com a letra c). Na letra d), a

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!